A realidade argentina é completamente diferente do que o presidente Maurício Macri vendeu em sua campanha. Com inflação e desemprego em alta, o país vive um dos momentos econômicos mais delicados da última década.
O Comitê pela Liberdade de Milagro Sala entregará ao presidente da Argentina, Maurício Macri, uma petição para exigir a imediata libertação da dirigente social e parlamentar do Mercosul. Mais de 40 mil pessoas de todo o mundo assinaram o documento e exigem a soltura a líder indígena que está presa sem provas consistentes há mais de um ano. A ONU e o papa Francisco já exigiram que ela seja colocada em liberdade.
Por Mariana Serafini
O ex-ministro argentino Esteban Bullrich, candidato do governo na província de Buenos Aires, usou a campanha feminista pelo direito ao aborto para criticar a interrupção voluntária da gravidez. Bullrich distorceu as demandas do movimento "Ni una Menos" (Nenhuma a menos), que exige o fim dos assassinatos de mulheres causados pela violência machista, e comparou o aborto com o feminicídio.
A justiça da Argentina deu outro passo sem precedentes na punição ao terrorismo de Estado. Quatro juízes federais da província de Mendoza (1.000 quilômetros a oeste de Buenos Aires) foram considerados culpados de garantir a impunidade em dezenas de sequestros, torturas e assassinatos cometidos durante a última ditadura militar (1976-1983) por não investigarem os crimes e se somam às centenas de militares julgados e condenados.
Um projeto de reforma trabalhista emergiu na agenda política e econômica da Argentina recentemente – logo após, não à toa, a aprovação do projeto brasileiro. Ainda que não exista até agora uma declaração oficial do governo de Mauricio Macri a respeito de revisão da legislação, vários jornais e colunistas argentinos já dão como provável o anúncio de uma reforma que pretende modificar o mundo do trabalho no país, que passa por uma aguda crise econômica.
Por Gregório Mascarenhas
Depois de se tornar viral na Argentina e Espanha, a minissérie “Marx há vuelto” (Marx voltou) começa a viralizar também no Brasil. São quatro vídeos políticos baseados no Manifesto Comunista, de Marx e Engels.
Um censo realizado pela Prefeitura de Buenos Aires indicou um aumento de 23,1% de pessoas em situação de rua na cidade. Divulgado nesta semana, o levantamento foi realizado no mês de abril e estimou que 1.066 pessoas vivem nas ruas de Buenos Aires, enquanto em abril de 2016 foram contadas 866 pessoas nessa situação na capital argentina.
Milhares de trabalhadores, estudantes e defensores dos direitos humanos se mobilizaram em apoio aos funcionários demitidos pela multinacional estadunidense PepsiCo. Eles exigiram a imediata reincorporação ao quadro da empresa. Outra demanda da manifestação, realizada no centro da cidade, na última terça-feira (18), foi a convocatória para uma greve geral.
Uma campanha internacional que pede a libertação da líder indígena argentina Milagro Sala, lançada nesta segunda-feira (3), já reúne mais de 12 mil assinaturas. A petição online Liberen a Milagro exige que o presidente da Argentina, Mauricio Macri, cumpra uma resolução da ONU, que ordena a liberação imediata da militante.
A renda das mulheres na Argentina é 27% inferior à dos homens. É uma enorme disparidade salarial que aumenta ainda mais no topo e na base da pirâmide. Entre os 10% da população que ganham menos de 300 reais por mês há duas vezes mais mulheres que homens e a porcentagem feminina é superior à masculina até a metade da pirâmide.
Depois de duas vitórias em 20 anos – Mauricio Macri na Argentina e o Legislativo na Venezuela – a direita latino-americana já considerava uma virada do jogo na região. Mas o retorno de Cristina Kirchner, ao anunciar sua candidatura ao Senado e o lançamento de uma coalizão de esquerda, parece desestabilizar novamente as peças do xadrez.
Por Mariana Serafini
O Ministério da Educação argentino enviou às escolas públicas do país manuais de redação com conteúdos que se posicionam contra os direitos à greve e às manifestações sociais. Os livros trazem um texto adaptado do jornal Clarín, que critica uma greve de trabalhadores, como exemplo do uso de formas linguísticas.