O destino da governabilidade de Milei enfrenta ainda em janeiro uma greve geral, enquanto a pouca paciência dos argentinos é testada com a inflação galopante, apesar das promessas milagrosas do novo governo.
Após acionar a Câmara Nacional do Trabalho, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) obtém a primeira vitória dos trabalhadores contra o governo de extrema-direita de Javier Milei
Novo governo de extrema-direita fecha primeiro mês com inflação de 29%, muito acima dos 12,81% de novembro. Desregulação da economia é o principal motivo.
Governo ultraliberal suspende congelamento das passagens mesmo com a inflação anual chegando aos 200% ao ano. Valor mínimo subiu de 52,96 pesos para 76,92 pesos
CGT declarou greve geral nacional no dia 24 de janeiro, que incluirá mobilização massiva ao Congresso, em repúdio à desregulamentação econômica decretada.
Milhares ocuparam a frente do Judiciário no terceiro grande protesto, desde que Milei assumiu, há 16 dias.
Governo argentino enfrenta resistência por demissões em massa. Servidores não descartam greve geral. Para esta quarta, 27, está marcado o Dia Nacional de Luta dos servidores públicos.
Mais da metade da população argentina rejeita decreto presidencial de urgência, preocupados com a situação econômica e a reforma trabalhista. Protestos nas ruas trazem percepção de que as reformas só favorecem os mais poderosos.
“Milei é fome” e “a pátria não se vende” foram os motes em manifestação que reuniu milhares de pessoas em Buenos Aires, Córdoba, Rosário e La Plata.
Advogados constitucionalistas veem atropelo sobre competências do Congresso. O líder da extrema direita não tem sequer um terço do legislativo
O novo governo enfrenta sua primeira onda de protesto contra o austericídio fiscal, enquanto ministérios ameaçam com prisão e corte de benefícios sociais
Anúncio ocorre em semana de protestos e na esteira de medida que permite uso de forças de segurança nos atos. Manifestantes protestam contra austericidio fiscal