Lei que prevê multa de R$ 3 mil por assédio na rua divide autoridades na França; projeto de lei está sendo finalizado, mas provoca controvérsias: associações feministas e até mesmo a polícia se dizem céticas em relação à sua aplicação
Assédios, pressões e opressões são situações cotidianas com as quais as mulheres, que ainda são minorias em redações Brasil afora, são confrontadas no ambiente profissional do jornalismo, com maioria machista e muitas vezes racista.
Mulheres muçulmanas denunciam série de assédios que ocorreram- e ocorrem- durante a perigranação a Meca, um dos rituais mais sagrados para o Islã. Casos juntam-se a série de denúncias de assédios sexuais no ocidente, e mostram que o machismo deve ser combatido em todos os lugares e culturas
O carnaval está começando, e, de norte a sul do país, as mulheres acreditam que o respeito é a alegoria principal. Em 2018, as foliãs querem um carnaval sem puxão de cabelo, sem aperto no braço e sem beijo forçado, por isso, campanhas contra o assédio são fundamentais para fazer da folia um lugar seguro para todas.
Você sabe qual é a diferença entre paquera e assédio sexual no ambiente de trabalho? A resposta está no segundo vídeo da Campanha feita em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que culmina com o alerta: “guarde as provas, não se cale, denuncie”! Veiculado na última quinta-feira (18), nas redes sociais da Procuradoria-Geral do Trabalho, a segunda publicação da série esclarece os limites entre o elogio e o assédio.
Nesta quarta-feira (10), a jornalista Danuza Leão pulicou um artigo no jornal O Globo que causou polêmica na internet. No texto, Danuza criticou o protesto de atrizes contra o assédio sexual no Globo de Ouro dizendo: “O que aconteceu no Globo de Ouro me pareceu um grande funeral. Apesar dos vestidos lindíssimos, acho que aquelas mulheres (que foram à cerimônia de preto) foram muito pouco paqueradas e voltaram sozinhas para casa”, diz o texto.
Por Verônica Lugarini*
O primeiro grande evento de Hollywood do ano foi marcado pelos protestos das atrizes contra o assédio sexual presente na indústria cinematográfica, amplamente denunciado no ano passado por mulheres que conseguiram não se calar. Na 75ª edição do prêmio Globo de Ouro, todas vestiram preto
Na rua, no trabalho, negras e não negras, quatro em cada dez mulheres brasileiras afirmaram a pesquisa Datafolha que sofreram assédio sexual. Em matéria publicada neste sábado na Folha de S.Paulo, especialistas afirmam que as estatísticas podem esconder um número maior de assediadas. O motivo é o desconhecimento sobre o que é o assédio e também o temor das mulheres em fazer a denúncia.
Depois de muitas idas e vindas, o Conselho de Ética da Câmara votou nesta terça-feira (5) dois pareceres sobre processos contra o deputado Wladimir Costa (SD-PA) por quebra do decoro. As representações foram protocoladas pelo PSB e pelo PT.
Por Christiane Peres
Movimento do #metoo (eu também) sai das fronteiras de Hollywood e cria limiar contra o abuso de poder; mulheres denunciam uma série de homens poderosos e com altos cargos que cometeram assédios e estupros, conseguindo o silêncio durante anos. Agora, a poeira sai debaixo do tapete: as mulheres relatam juntas os abusos cometidos por eles
Investigações começaram com lista de 40 nomes que circulou na semana passada em Wesminster; agora vêm à tona as ruínas de uma cultura abusiva que reinou por décadas nos corredores do poder. As denúncias enfraquecem ainda mais o já frágil governo conservador
“Dustin Hoffman me assediou sexualmente quando eu tinha 17 anos”. Em artigo, mulher acusa o ator de tocá-la sem seu consentimento em uma filmagem em 1985; o caso é mais um dos inúmeros assédios ocorridos na industria cinematográfica hollywoodiana que agora são revelados