Aliada à redução do benefício de R$ 600 para R$ 300, a alta nos preços dos alimentos torna mais dramática a situação das famílias.
Deputados voltam a cobrar votação da Medida Provisória 1000, que prorroga o auxílio emergencial. A expectativa dos parlamentares é mudar a proposta do governo, que reduziu o benefício pela metade, e retomar o valor de R$ 600.
Raul Velloso, economista ortodoxo e especialista em contas públicas, disse que demais países estão emitindo moeda e que Brasil busca soluções “difíceis”.
A decisão é do juiz federal João Bosco Costa Soares da Silva, da 2ª Vara Federal do Amapá, que deu prazo de 10 dias para que a Caixa Econômica Federal viabilize o pagamento em duas parcelas.
Segundo o Dieese, o 13º tem potencial para injetar R$ 215 bilhões na economia até dezembro, o que equivale a 2,7% do PIB.
A redução do valor do auxílio emergencial pelo governo, justamente no momento em que há uma elevação geral de preços, tem sido motivo de críticas.
Sindicatos pressionam para que o Congresso vote a MP 1.000, que prorrogou o auxílio emergencial, e derrube o veto de Bolsonaro à desoneração da folha.
Desde setembro, quando houve o corte do auxílio emergencial pela metade, as centrais sindicais têm realizado campanhas online sobre o tema
Levantamento também evidencia importância do auxílio emergencial: para 72,2%, pagamento deve continuar mesmo após dezembro.
Oposição segue obstruindo votações para que seja pautada a medida provisória que reduziu pela metade (R$ 300) o valor do auxílio emergencial destinado a trabalhadores que ficaram sem renda em razão da pandemia
“É inaceitável que o presidente Bolsonaro edite MP para cortar o benefício pela metade, reduzindo o valor de R$ 600 que está na lei que votamos, para R$ 300”
Ministro também negou ter desistido de imposto “feio” sobre transações. Saiba o que defendem as centrais sindicais.