A chamada PEC Emergencial impõe forte arrocho nas contas públicas em troca de auxílio emergencial, entre R$ 175,00 e R$ 375,00, pelos próximos quatro meses
O secretário de Articulação Política do governo do Maranhão, deputado federal licenciado Rubens Pereira Jr. (PCdoB), destacou que enquanto o presidente anuncia ajuda de R$ 200, o governador criou auxílios aos artistas e empresários com R$ 600 e R$ 1 mil, respectivamente
Parlamentares da oposição votaram contra a admissibilidade e o mérito nos dois turnos de votação da “PEC do arrocho”, reafirmando a luta pelo auxílio emergencial de R$ 600 e contra os ataques ao funcionalismo
Em fevereiro, presidente Bolsonaro assinou MP para liberar crédito extraordinário para combate à Covid-19. No caso do auxílio, governo se utilizou da emergência para aprovar medidas fiscais.
A Câmara aprovou, em primeiro turno, a PEC Emergencial com o valor de no máximo R$ 250 e ainda manteve o arrocho fiscal aprovado pelos senadores
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) criticou o valor, ainda mais baixo do que os R$ 250 anunciados incialmente
Com auxílio emergencial reduzido, último mês de 2020 teve maior índice de falta de pagamentos nas tarifas de serviços básicos, informa o Serasa
Em segundo turno, os senadores aprovaram a PEC Emergencial que terá um limite de R$ 44 bilhões para o pagamento do auxílio a milhões de brasileiros que estão sem renda em consequência da pandemia do coronavírus
A proposta de R$ 600 defendida foi rejeitada pela base governista. A volta do auxílio foi aprovada, mas com limites no orçamento para seu pagamento
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Além de reduzir a capacidade de ação do Estado, a PEC 186, chamada PEC Emergencial, quer retirar direitos dos servidores públicos, usar recursos da ciência e pesquisa para pagar dívida pública e desvincular repasses mínimos constitucionais para a saúde e educação
A proposta contrapõe o valor de R$ 250 apresentado por Bolsonaro durante live. O governo que pagar quatro parcelas desse valor