Durante pronunciamento na Tribuna na Câmara, nesta quarta-feira, 19, o deputado federal João Ananias (PCdoB-CE) denunciou as demissões registradas nas agências e centros administrativos do Banco Santander Brasil. O Parlamentar pediu providências imediatas e rígidas à Presidente Dilma contra os que se utilizam das riquezas do País e tratam tão perversamente os trabalhadores.
O Santander encaminhou à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) uma lista com 1.280 nomes de funcionários demitidos este mês. Segundo a entidade sindical, o documento foi entregue por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Brasília.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região manteve liminar que suspende as demissões sem justa causa feitas pelo Santander a partir do dia 6 na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A informação é do sindicato, que participou nesta terça-feira(11) de audiência de conciliação na sede do TRT.
O Sindicato dos Bancários da Bahia vai ingressar ação judicial contra o Santander por conta da demissão em massa promovida pelo banco. A organização financeira manteve a postura intransigente e negou o pedido do SBBA para suspender os desligamentos.
Uma nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (capital e região metropolitana de São Paulo) entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e representantes do Santander está marcada para esta terça-feira (11), às 16h.
O Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) convoca os beneficiários da Ação de Equiparação do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para a realização de plenária que será realizada nesta segunda-feira, 10/12, às 17h, na sede da entidade. O objetivo é atualizar os beneficiários sobre as informações do processo judicial.
A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, deferiu liminar pedida em ação ingressada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e suspendeu as demissões sem justa causa feitas pelo Santander nesta semana. O banco, segundo a entidade, pretende dispensar quase 10% de seus empregados em todo o país.
Nesta quarta-feira, dia 5/12, bancários do Itaú de Fortaleza aderiram ao protesto do Dia Nacional de Luta contra o horário estendido do banco, como forma de pressionar o Itaú para que reveja esse horário diferenciado e discuta com os trabalhadores um novo modelo de organizar o atendimento. Em protesto pela decisão unilateral do banco, os bancários paralisaram três agências do Itaú em Fortaleza.
Bancários de sete agências do Banco Santander, de Salvador (BA), paralisaram as atividades a partir desta terça-feira (4) para protestar contra as demissões feitas na segunda. Até agora, 23 trabalhadores foram demitidos em Salvador sob a justificativa busca de melhores resultados. Em todo o país foram mil. "Isso é um desrespeito total com o trabalhador. Até agora, só neste ano, o Santander lucrou mais de R$ 4 bilhões", contesta o presidente do sindicato da categoria no estado, Euclides Fagundes.
O Banco Santander demitiu pelo menos 23 trabalhadores, no estado da Bahia, alegando busca de melhores resultados, sem ao menor ter feito um comunicado. Por conta disso, a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb) vai denunciar o processo de demissão ao Ministério Público do Trabalho. Abaixo a reprodução da nota emitida pela Feeb e pelo sindicato da categoria no estado.
Nesta segunda-feira, dia 26, os bancários paralisaram seis agências do Itaú em Fortaleza, em protesto contra decisão da direção do banco de estender o atendimento nas agências até as 20 horas, sem oferecer as mínimas condições de segurança aos bancários e clientes. Essa paralisação aconteceu simultaneamente em todo o Nordeste, coordenada pela Fetrafi/NE e Sindicatos, como forma de advertência, visando a abertura de negociação para discutir a questão com a direção do banco.
O Projeto de Lei (PL) nº 2530/2011, de autoria da deputada federal Andreia Zito (PSDB-RJ), que quer alterar a Lei nº 7.783, ou Lei da Greve, como é mais conhecida, ainda não foi votado e os bancários querem uma audiência pública para discutir a proposta.