Parlamentares devem apreciar, nesta semana, as principais reivindicações dos caminhoneiros, a autonomia do Banco Central, entrega da Eletrobras ao capital estrangeiro e projetos relacionados a cessão onerosa do pré-sal. Agenda de privatizações do governo Temer e disputa eleitoral darão o tom dos debates nos plenários na Câmara dos Deputados e Senado.
Os brasileiros declararam US$ 498,843 bilhões em investimentos no exterior no final do ano passado. As estatísticas englobam investimentos de pessoas físicas e também de empresas.
Há um deslocamento da demanda por financiamento das empresas do mercado bancário para o financiamento direto, por razões de custo.
Por Ricardo Carneiro
A economia brasileira deve fechar o ano com crescimento menor do que o esperado do Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país – e com uma taxa de inflação maior do que a inicialmente prevista. O PIB deve crescer 1,7%, e não 3%, como previsto em março.
Pela segunda vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve hoje (20) a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Em entrevistas, o presidente do Banco Centra, Ilan Goldfajn, sempre tentou minimizar a relação de causa e efeito da concentração bancária no Brasil e a resistência do oligopólio bancário (privado e público) em baixar os juros dos empréstimos na mesma velocidade da queda do piso de captação (a Selic, manejada pelo próprio BC).
Por Gilberto Menezes Côrtes
Reportagem de José de Castro, no Valor, dá números espantosos à derrama de dólares feita pelo Banco Central para deter a disparada da moeda norte-americana. Traduzindo o valor de US$ 38,62 bilhões representa, em dinheiro brasileiro, oferecer garantias em dólar a nada menos que R$ 144 bilhões. É mais que o orçamento federal para a Saúde em todo o ano de 2018, R$ 120 bi.
Por Fernando Brito
O BC usa instrumentos "amigáveis ao mercado" limitados e não tem força para barrar uma fuga de capitais mais forte, alerta economista.
Por Carlos Drummond
No primeiro teste, Ilan Goldfajn meteu os pés pelas mãos. A falta de pulso é sentida até pelos especuladores.
Por Paulo Nogueira Batista Jr*
Suscetível ao clima externo, o desditoso programa de metas de inflação sucumbiu à última decisão do BC.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Considerada uma das prioridades da equipe econômica do presidente ilegítimo Michel Temer (MDB) para este ano, a proposta de concessão legal de autonomia ao Banco Central (BC) voltou a esquentar os debates na arena político-econômica.
Por Cristiane Sampaio, do Brasil de Fato
Um dia após a cerimônia de Michel Temer para celebrar os dois anos de golpe em que o slogan foi "O Brasil voltou", numa suposta referência a retomada do crescimento, números do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta quarta-feira (16), confirmam que o discurso do governo é uma farsa.