Só com os juros cobrados, os bancos embolsaram mais de R$ 354 bilhões no ano passado. Os juros do cheque especial chegam a 300% ao ano. 10,8% da renda anual das famílias foram usadas para pagamento de juros
Por Rosely Rocha, especial para Portal CUT
Um séquito de vorazes banqueiros já se aproximou do governo que está sendo montado. Eles comandarão o setor do Estado que administra a economia.
Por Osvaldo Bertolino
Instituições públicas tiveram um papel dinâmico de indutor do crescimento econômico e distribuição de renda.
Em debate, especialistas apontam que ausência do Estado no combate à crise freia o desenvolvimento econômico e retira direitos sociais.
Banqueiros querem reforma da previdência pública. Sem o acesso dos trabalhadores à aposentadoria pelo INSS, abre-se a oportunidade de ampliar a venda do produto previdência privada.
Em entrevista ao Jornal da Globo, o candidato Fernando Haddad, da coligação PTPCdoB-Pros, voltou a defender uma reforma non sistema bancários "para baixar os juros na ponta", ou seja, para quem tem renda menor.
Uma ideia inovadora surgiu no debate público, proposta pelo PT: a introdução do conceito de progressividade tributária sobre o custo do crédito.
Por Guilherme Mello*
No Brasil, ao contrário do que dizem as teses ortodoxas e os arautos do mercado financeiro, a tributação, combinada com o estímulo à concorrência, pode ser instrumento relevante para induzir a redução dos spreads e barateamento do crédito.
Por Ricardo Carneiro
Eles são “discretos e silenciosos”. Mas não são como os “alquimistas” de Jorge Benjor, “ativos e perseverantes” na arte de tentar transformar, com “seus preciosos cadinhos”, matéria em ouro. Os bancos brasileiros, se superam. Mesmo com o PIB em queda, a retração de empréstimos às grandes empresas e a inadimplência de 63,4 milhões de pessoas, conseguem transformar os “cadinhos” das tarifas em fonte de lucro bilionário.
Por Gilberto Menezes Côrtes
O economista Márcio Pochmann afirmou que a "reforma trabalhista de Temer atende aos interesses dos bancos, o setor de lucros extraordinários no Brasil".
Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, liberou o julgamento de um processo de R$ 26,6 bilhões do Itaú Unibanco pela Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O auto de infração instaurado pela Receita Federal diz respeito à cobrança de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no âmbito da fusão de Itaú e Unibanco.
Em meio 2018, ganhos das 5 famílias banqueiras vão superar os R$ 30 bilhões do programa.
Por Gilberto Menezes Côrtes, do JB