O Brasil ocupa a terceira posição em páginas visitadas nas redes sociais, atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia. No portal de vídeos do YouTube, o país também não faz feio. Está entre os cincos maiores usuários no mundo.
A presidente Dilma Rousseff defendeu na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (26) a expansão do uso da internet como forma de combater as desigualdades sociais e estimular a inclusão de pessoas de mais baixa renda, mas, ao comentar o projeto de massificação da web por meio de banda larga, resumiu: "os serviços de Internet ainda estão caros e lentos no Brasil".
Nesta segunda-feira (25) foi lançada em cinco capitais brasileiras a campanha por uma Internet barata, de qualidade e cujo acesso seja universalizado. Com a adesão de dezenas de entidades da sociedade civil, o objetivo é pressionar o Executivo para que evolua nas decisões sobre o tema, de modo a garantir a universalização do acesso.
Garantir o acesso de todos os brasileiros e brasileiras à internet banda larga com qualidade e baixo custo. Este é o objetivo principal da campanha “Banda larga é um direito seu!”, lançada nesta segunda-feira (25/4) simultaneamente em Salvador e outras três capitais brasileiras: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital baiana, um ato público na Faculdade de Educação da Ufba reuniu diversas entidades do movimento social, professores e ativistas pela democratização da midia.
"Banda Larga é um Direito Seu". Esse é o nome da campanha que será lançada nesta segunda-feira (25) simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Campo Grande. O objetivo é garantir que todas as pessoas tenham acesso ao serviço de banda larga, de qualidade, barato e rápido.
Na véspera do feriado, representantes de 20 entidades que lutam pela democratização da mídia tiveram uma audiência, de quase duas horas, com o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, em Brasília. Foi o primeiro encontro oficial de um ministro desta área estratégica com um conjunto de movimentos do setor, fato inédito que indica uma postura mais aberta ao diálogo.
Por Altamiro Borges
O Brasil terá 85 milhões de computadores até maio e chegará ao número de uma máquina para cada dois habitantes no início de 2012, com 98 milhões de computadores, de acordo com a 22ª Pesquisa Anual do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Brasil alcançou 38,5 milhões de pontos de internet em banda larga no primeiro trimestre de 2011, um avanço de 51,5% em relação à quantidade do final de março de 2010, segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), divulgado nesta terça-feira (19). O crescimento desse segmento colocou o Brasil na oitava posição no mercado mundial de banda larga móvel e em nono lugar entre os países com maior número de acessos fixos.
A presidente Dilma Rousseff alterou o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Em vez de conexões de até 600 Kbps (kilobits por segundo), ela exige 1 Mbps (megabit por segundo) pelo mesmo preço, R$ 35. Nos estados que concederem isenção de ICMS nos pacotes vinculados ao PNBL, o preço será R$ 29,80.
A carga tributária sobre a internet banda larga que chega a 40% no Brasil e a infraestrutura inadequada em alguns estados são dois dos principais desafios para baratear os custos do serviço no país. A conclusão é de um estudo divulgado hoje (28) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
O plano de massificação da banda larga deve reduzir a pirataria de produtos culturais no país, segundo o secretário executivo do Ministério da Cultura (MinC), Vitor Ortiz. “O fato de haver uma ampliação do acesso à internet faz com que aquela pirataria que é a mais combatida, que é a física, vá sendo superada”, disse ele, após participar de um debate sobre cultura digital.
A defesa de uma Internet livre e combativa é um dos principais pontos da entrevista que Sérgio Amadeu da Silveira concedeu ao blog de José Dirceu. Amadeu é um dos grandes nomes na luta nacional pela inclusão digital e software livre no país, e para quem "Internet é um direito humano à comunicação".