É lugar comum na política dos EUA: quando o caminhão de mudanças chega à Casa Branca no dia da posse, entrega, além das araras de ternos cinza-escuros e gravatas poderosas, caixas e caixas de expectativas.
por Andrew J Bacevich no Asia Times Online
O líder líbio, Muamar Kadafi pediu ao presidente Barack Obama para suspender os bombardeios em seu país. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (7) pelo porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Recebi, hoje cedo, um e-mail do Presidente Barack Obama, que reproduzo abaixo. É o lançamento, oficial, da campanha pela reeleição. Fica claro, de cara, que ele vai tentar repetir o sucesso da vitória de 2008 com uma estratégia básica semelhante: mobilizar a população através da internet.
Por Heloisa Villela, no Vi o Mundo
Estamos fartos de saber que o presidente Obama é pessoa de extrema sensibilidade. Mostra-o todos os dias no Afeganistão, no Iraque, na Colômbia, nas Honduras, enfim em todo o lado onde é necessário defender e aplicar os direitos humanos, a liberdade e a democracia.
Por José Casanova*
Mesmo sabendo que o Brasil não votou a favor da resolução da ONU sobre o ataque à Líbia, Obama teve a deselegância de dar a ordem de começo da operação militar em solo brasileiro, durante sua viagem-relâmpago ao nosso país. Ao mesmo tempo, esbanjou charme, ele e sua mulher, fez elogios fartos ao Brasil e a Dilma – mesmo se muito parco nos acordos concretos.
Por Emir Sader, em seu blog
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, finalizou nesta quarta-feira (23) sua visita oficial a El Salvador, onde deu forte apoio à gestão do presidente local, Mauricio Funes.
Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva justificou a recusa ao convite para o almoço que sua sucessora, Dilma Rousseff, ofereceu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Lula também criticou a segurança americana, que, durante a visita de Obama, obrigou até ministros do governo federal a serem revistados.
Auxiliar mais próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante oito anos, o atual ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) avaliou por que ele faltou ao encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizado no último sábado.
O interesse do governo dos Estados Unidos pelo petróleo que jorrará do pré-sal brasileiro deve ser acompanhado de instrumentos que possibilitem uma aliança comercial estratégica entre os dois países. Em tom de crítica, a recomendação foi feita hoje pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que participou no Recife de um seminário sobre o desenvolvimento da cadeia de suprimento da estatal.
Os protestos contra a visita indesejada de Barack Obama ao Brasil repercutiram em vários lugares do mundo, inclusive em Portugal. Organizados por diversos movimentos sociais, as manifestações expressaram o repúdio dos brasileiros contra o imperialismo estadunidense. Como diz Rubens Diniz do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz), "Obama fala muito de paz, mas só faz a guerra".
Foi um ultraje, um abuso, um desrespeito total ao povo brasileiro o fato de Obama ter usado o território brasileiro, e mais precisamente as dependências do Palácio do Planalto, durante audiência com a Presidenta Dilma, para dar as ordens de ataque com mísseis à Líbia! Não merece, em absoluto, o Prêmio Nobel da Paz, mas o da guerra!
por Beto Almeida*