A Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES) emitiu nota em resposta às declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que usou o Twitter para dizer que abrirá a “caixa-preta” do banco. No texto, a entidade esclarece que cumpre a lei e “divulga suas operações de forma ampla e transparente, sem paralelo com qualquer outro banco". Também lembra que a atuação do BNDES é investigada há quatro anos e não há provas de envolvimento de empregados em atos de corrupção.
O resultado do golpe sobre o BNDES e o financiamento da indústria brasileira é devastador: os desembolsos do banco para a indústria atingiram o menor patamar da série histórica no primeiro semestre deste ano. Nos 12 meses encerrados em junho, os empréstimos para o setor fabril ficaram em R$ 13,49 bilhões. Em maio o resultado nesse tipo de comparação havia sido ainda pior, chegando a R$ 13,22 bilhões – o menor valor dos 23 anos da série histórica, em números já corrigidos pela inflação.
Ação encabeçada pela deputada Luciana Santos (PE), presidente nacional do PCdoB, e por representantes sindicais foi acolhida pela Justiça na sexta-feira (6).
Por Ana Cristina Santos I Edição Ana Luiza Bitencourt
Após manobra para garantir votação direto no Plenário, aliados de Temer garantem aprovação do texto-base do projeto que abre portas para privatização de seis distribuidoras da Eletrobras. Destaques devem ser votados na próxima semana.
Por Christiane Peres
A economista Maria de Lourdes Mollo participou de debate promovido pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) na CDEICS, nesta quarta-feira (13).
Por Ana Luiza Bitencourt
A estratégia do governo de reduzir o papel do BNDES pode dificultar ainda mais a superação de um entrave ao desenvolvimento brasileiro, a falta de investimento em infraestrutura. Com o banco público encolhido, a gestão atual aposta tudo no mercado. Mas as instituições privadas irão financiar a construção de rodovias, hidroelétricas, aeroportos, portos, ferrovias e metrôs? Representantes da Associação de Funcionários do BNDES, a AFBNDES, são pessimistas quanto ao assunto.
Por Joana Rozowykwiat
Desde que assumiu, a gestão Michel Temer tem promovido mudanças no BNDES, que reduzem o papel da instituição e minam sua atuação como indutora do desenvolvimento. “Ao invés de usar o banco como instrumento para sair da crise, o governo decidiu usar a crise para saquear e desmontar o BNDES”, denunciou o economista Arthur Koblitz, vice-presidente da Associação dos Funcionários do banco (AFBNDES). Para a entidade, interesses econômicos e ideológicos estão por trás do ataque.
Por Joana Rozowykwiat
O BNDES é uma das obsessões do golpe. É preciso destruí-lo a qualquer custo. Vale tudo. A estratégia é a mesma de sempre: criminalizar tudo que o banco já tenha feito, de maneira a aterrorizar seus funcionários, paralisar suas atividades, desmoralizar o banco diante da opinião pública.
Por Miguel do Rosário
O BNDES tem enfrentado diversas situações que prejudicam fortemente sua capacidade de cumprir a missão para a qual foi criado, há quase 66 anos.
Por João Barbosa de Oliveira*
Em carta aberta, o presidente da Associação de Funcionários do BNDES, Thiago Mitidieri, se dirige ao novo presidente da instituição, Dyogo Oliveira, na qual fala dos ataques que servidores e a própria instituição têm sofrido no último período. Segundo o texto, as administrações do banco durante o governo Temer possuíram "um caráter de intervenção e investiram numa falsa busca por moralização", além de que vieram "praticando a política do desmonte".
O clima é de tensão dentro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde funcionários interpretam como censura um procedimento interno contra um funcionário.Trata-se de Thiago Mitidieri, presidente da Associação dos Funcionários do BNDES (AFBNDES) e técnico da instituição, que está sendo alvo de um processo interno pelo Conselho de Ética.
O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, comunicou Michel Temer que vai deixar o cargo para disputar a Presidência da República pelo PSC. A informação fou publicada pelo Estadão nesta quarta-feira (28). De acordo com o jornal, ele deixará o posto até 7 de abril, prazo para que ministros e detentores de cargos públicos saiam do governo para disputar eleições.