Desde sábado (1o), Brasília vive uma maratona de posses. São os novos ministros que assumem as pastas em meio a discursos que apontam para as prioridades do governo. A nova ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, anunciou para breve o reajuste dos benefícios do Bolsa Família. "O reajuste sai logo, estamos terminando os estudos", disse a ministra ao tomar posse nesse domingo (2).
Durante o comício de despedida da presidência, realizado nesta terça-feira (28) na capital de Pernambuco, seu estado Natal, o presidente Lula, emocionado, chorou ao lembrar as derrotas nas eleições de 94 e 98. Ele revelou o segredo de seu sucesso após a vitória de 2002: "para governar é preciso conhecer o seu povo", disse Lula, lembrando também o fundamental apoio que Dona Marisa sempre lhe deu. De longe Lula mandou "aquele abraço" aogrande Ariano Suassuna, presente ao comício.
As 35 mil famílias inscritas no Programa Bolsa Família no município de Aracaju devem atualizar os dados cadastrais regularmente, sob pena de ter o benefício bloqueado. Para evitar a suspensão, o Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), está realizando um chamamento desde o início deste ano. Beneficiários que estão com o cadastro desatualizado há mais de dois anos foram convocados a regularizar a situação.
Os programas dos governos destinados para os setores mais pobres beneficiam cerca de 113 milhões de latino-americanos, o que equivale a 19% da população da região, detalhou nesta segunda-feira (27/12) a Cepal (Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe).
O Bolsa Família tornou-se o principal programa social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2003, ano de criação, o programa atendeu a 3,6 milhões de famílias. Fechará o ano de 2010 com 12,8 milhões de famílias atendidas, quase 50 milhões de brasileiros. Mais da metade das famílias estão no Nordeste.
Formado em engenharia e com especialização em economia, Ricardo Paes de Barros, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde já atuou como coordenador de avaliação de políticas públicas, é reconhecido internacionalmente como um especialista em pobreza. Ele considera que a presidente eleita, Dilma Rousseff, poderá reduzir ainda mais a pobreza no Brasil.
Nesta que foi sua 13º passagem pelo Ceará em viagens oficiais, o Presidente Lula participou da cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a construção do trecho da Transnordestina que vai de Missão Velha até ao Porto do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza. A cerimônia aconteceu nesta segunda-feira (13/12), em Missão Velha, na região do Cariri cearense.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, quer que seu governo desenvolva uma “tecnologia social mais elaborada para o combate à pobreza”. Para isso, pretende ampliar e modificar o Programa Bolsa Família (PBF) e dar prioridade à infância. A informação é do economista Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), vai realizar um trabalho inédito de verificação de impacto educacional do Bolsa Família. A proposta é cruzar os dados do Cadastro Único para Programas Sociais com o Censo Escolar e o Prova Brasil, instrumentos de levantamento de informações e avaliação do Ministério da Educação (MEC).
Os sete anos do Programa Bolsa Família foram comemorados nesta terça-feira (7) com o lançamento da nova versão do cadastro único de todos os programas sociais do governo. O novo sistema irá permitir a identificação de famílias moradoras de rua, indígenas, quilombolas, sem registro de nascimento e com crianças submetidas ao trabalho infantil, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O programa de transferência de renda Família Carioca, da prefeitura do Rio, pretende retirar da pobreza 100 mil famílias, com um total de 440 mil pessoas, atendidas com verbas municipais. A iniciativa é complementar ao Bolsa Família, do governo federal, do qual usará o cadastro, e já é chamada de Bolsa Família 2.0, porque apresenta inovações em relação ao programa original.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (26) mostra que os negros (pretos e pardos) têm mais dificuldade de acesso a alimentos de qualidade e em quantidades suficientes do que os brancos. O percentual de insegurança alimentar entre eles é quase o dobro em relação ao da população branca.