Na largada da campanha eleitoral do segundo turno das eleições presidenciais, as duas candidaturas já mostram suas fichas.
Candidato do PSL foi o único deputado a votar contra o Fundo de Combate à Pobreza, e mostra total desconhecimento sobre o programa Bolsa Família.
Levantamento inédito contabilizou relatos de agressões e ameaças contra pessoas em 18 estados e no DF nos últimos dez dias; 6 apoiadores do candidato do PSL também foram agredidos.
Por Alice Maciel, Thays Lavor, Gabriele Roza, Alexsandro Ribeiro, José Lázaro Jr., Carolina Zanatta, na Pública
O avanço da extrema-direita no Brasil seduziu seu principal representante no Chile. José Antonio Kast, ex-deputado e ex-candidato à presidência, anunciou sua vinda para o Brasil. Um giro pelo país junto à campanha bolsonarista para o segundo turno. Segundo Kast, Bolsonaro “representa a direita sem complexos”.
Por Wagner Fernandes de Azevedo
A expressiva votação de Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno das eleições presidenciais no último domingo (7) deixou os demais países da América Latina sob alerta, uma vez que, o Brasil tem grande influência política no continente por ser a maior economia e o maior território.
A eleição de 7 de outubro explicitou a polarização que há no cenário político brasileiro.
Por José Carlos Ruy*
Caetano Veloso afirmou que o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê, golpeado com 12 facadas na noite do último domingo (7), em Salvador, é simbólico do que está se esboçando no Brasil, referindo-se ao atual cenário de polarização política no país. Moa foi assassinado após se declarar apoiador de Ferenando Haddad um eleitor de Jair Bolsonaro (PSL).
Os empregadores só vão contratar trabalhador que apresentar a carteira verde e amarela. A constatação é do advogado trabalhista, Magnus Farkatt, ao comentar para o Portal Vermelho a proposta apresentada pelo candidato à presidência Jair Bolsonaro. Na prática essa carteira vai fazer o trabalhador renunciar a direitos para conseguir um emprego, completou Magnus. “Bolsonaro amplia a vantagem do empregador sobre o trabalhador”.
Por Railídia Carvalho
No primeiro turno das eleições presidenciais venceu a política do medo. Entender o que se passa neste gigante latino-americano é uma das chaves para se aproximar não só ao futuro político e social do país, mas também ao da região que atravessa o ciclo democrático mais longo de sua história.
Por Pablo Gentili*
O jornalista Ricardo Boechat, da rede Bandeirantes, disse que não vê agressividade na campanha eleitoral. “Aí tem um capoeirista morto numa briga mas nós somos 208 milhões de pessoas”, argumentou nesta terça-feira (9) na rádio. Para ele a morte do capoeirista mestre Moa do Katendê, assassinado no domingo (7) com 12 facadas, não é um fenômeno da campanha. O assassino é eleitor do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).
Passada a longa agonia da marcha das apurações de 07 de outubro, agora as forças democráticas devem voltar suas energias unitárias e agregadoras para evitar o desastre maior em nosso País. O caminho da civilização (ainda que meio capenga em sua versão tupiniquim) contra a barbárie declarada passa, sem sombra de dúvida, pela derrota eleitoral de Jair Bolsonaro no segundo turno.
Paulo Kliass *
A direção nacional do PCdoB reuniu-se nesta segunda-feira para analisar o primeiro turno das eleições. Para a disputa do segundo turno entre Haddad e Bolsonaro resulta de um grande feito das forças democráticas, populares e progressistas. Os comunistas consideram que a vitória da candidatura Haddad depende de amplitude social e política. Para o PCdoB, Haddad é “capaz de pacificar, unir, retirar o país da crise, encaminhá-lo a um novo ciclo de desenvolvimento soberano”.