O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em março, na comparação com fevereiro. A maior redução foi no Recife (0,95 ponto percentual, ao passar de 1,29% em fevereiro para 0,34% em março).
José Francisco Siqueira Neto, diretor da faculdade de direito do Mackenzie, diz que impeachment não é recall e vê sinais de um estado judicial.
A conjuntura internacional contemporânea tem sido atravessada por encruzilhadas de grandes proporções. Pelo menos quatro delas se impõem ao Brasil de forma desafiadora. Como diria Losurdo (2015), são as formas que assumem as lutas de classes em escala global, atravessando o sistema internacional.
Por Diego Pautasso*
Mais de 800 mil pessoas foram às ruas, nesta quinta-feira (31), em defesa da democracia e contra o golpe, de acordo com levantamento da Frente Brasil Popular, organizadora do atos pelo Brasil. As atividades aconteceram em mais de 80 municípios de todos os estados brasileiros e em pelo menos 25 cidades de outros países.
O cantor e compositor Chico Buarque marcou presença no ato desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, em defesa da democracia e do mandato da presidenta Dilma Rousseff. Ovacionado, ele foi saudado pelos manifestantes aos gritos de “Chico, guerreiro do povo brasileiro”. Segundo o cantor, independentemente de se apoiar ou não o PT e o governo, “não se pode colocar em dúvida a integridade de Dilma”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou vídeo com uma saudação a todos os brasileiros que estão nas ruas do Brasil nesta quinta (31), defendendo a democracia.
Nesta quinta-feira (31), grandes manifestações ocorreram nas principais cidades do país e no exterior, contra o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e em defesa da democracia. Acompanhe a cobertura do Portal Vermelho das mobilizações contra o golpe, convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Em coluna na Folha de São Paulo, a economista Laura Carvalho destaca que o pedido de impeachment de Dilma Rousseff não está relacionado ao escândalo de corrupção na Petrobras e nem mesmo tem como foco as pedaladas fiscais. Centra-se, sim, em seis decretos de abertura de créditos suplementares. Segundo ela – diferente do que diz a oposição -, tais decretos não aumentaram o total de despesas que poderia ser executado por cada órgão. Não infringiram, portanto, a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Tem sido grande a insistência, da oposição, de alguns juristas e de setores dos meios de comunicação, em lembrar a legalidade jurídica do impeachment como ferramenta prevista na Constituição.
Por Humberto Costa*
Estamos na iminência de uma ruptura constitucional. Em momentos assim, se faz necessário um apelo à consciência democrática, e uma advertência dos riscos de uma decisão política profundamente equivocada.
Por Dom Luiz Demétrio Valentini*
As chamadas “pedaladas fiscais” – principal argumento do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – não são crime de responsabilidade nem desvio de dinheiro público e foram praticadas por Itamar, FHC e Lula. As afirmações são do deputado federal Helder Salomão (PT). Para ele, o TCU, que nunca havia reprovado contas por causa da prática contábil, mudou seu entendimento agora apenas pelo ambiente político conturbado e pela baixa popularidade da presidenta.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, fez nesta quarta-feira (30), um apelo para que a crise política do Brasil seja solucionada de maneira "harmoniosa".