Os grupos de trabalho do Brics elaboraram versões preliminares de documentos com propostas para cada área das suas atividades, para discuti-las no próximo Fórum Civil da associação em junho.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (7) o acordo assinado pelo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que cria um banco de desenvolvimento com atuação internacional. O acordo foi assinado em Fortaleza no ano passado. O bloco representa 42% da população mundial, 26% da superfície terrestre e 27% da economia do planeta.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (7) o acordo assinado em 2014 pelos integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que permite que um dos países possa ser socorrido pelos demais em caso de crise de liquidez (incapacidade para honrar compromissos internacionais).
Aleksei Puchkov, a maior autoridade em política externa da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, disse nesta terça-feira (5) que a Rússia está mais interessada em expandir a cooperação dentro do grupo Brics ao invés de construir relações com o Grupo dos Sete (G7) países mais industrializados do mundo.
O volume geral do fundo é de US$ 100 bilhões — sendo desses US$ 41 bilhões da China, US$ 5 bilhões da África do Sul, e US$ 18 bilhões os montantes do Brasil, Índia e Rússia.
O Conselho da Federação da Rússia (Senado) convocou um fórum parlamentar dos países do Grupo Brics, em Moscou, para o dia 8 de junho, como parte da presidência russa neste ano.
Os ministros das Comunicações do Brasil, Ricardo Berzoini, e da Rússia, Nikolay Nikiforov, realizaram nesta sexta-feira (17) uma reunião bilateral para tratar sobre iniciativas conjuntas de cooperação entre os países. Dentre os assuntos conversados, a governança da internet e o fortalecimento da interação entre os países integrantes do Brics predominaram no encontro.
O início do funcionamento do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics está previsto para antes da cúpula do grupo em Ufá, em 9 de julho deste ano, disse o ministro russo das Finanças, Anton Siluanov.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, destacou, nesta terça-feira (14), a institucionalização do Banco de Desenvolvimento do Grupo Brics como demonstração da influência pujante do fórum de acordo político e econômico e na qualidade de instrumento de ajuda mútua.
O governo da Rússia entregou à Duma de Estado (câmara baixa do parlamento) um projeto de lei que prevê a ratificação do Arranjo Contingente de Reservas dos Brics. Se o projeto for aprovado, a Rússia será o primeiro país a participar do capital do banco do bloco.
Washington não se importa com os interesses das economias emergentes, considerando-as como “repúblicas das bananas”, mas já agora os institutos do Brics ameaçam seriamente a hegemonia do dólar, opina um historiador estadunidense.
A agência federal russa de monitoramento financeiro estuda os mecanismos para unificar critérios de qualificação das economias dentro do Grupo Brics, frente ao monopólio estadunidense.