Eleito com quase 135 mil votos, o maranhense Márcio Jerry chega à Câmara para se somar à luta dos parlamentares comunistas pela soberania do Brasil.
Sete candidatos oficializam suas candidaturas à presidência da Câmara dos Deputados. São eles: General Peternelli (PSL/SP), JHC (PSB-AL), Fábio Ramalho (MDB-MG), Ricardo Barros (PP-RJ), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Marcelo Freixo (Psol-RJ). Para os demais cargos os nomes já foram indicados como já havíamos divulgado no início da tarde. Confira o vídeo com o jornalista Gustavo Alves:
Três blocos disputarão na Câmara dos Deputados a presidência da Casa, das comissões e os cargos na mesa. Formalizados nesta sexta (1º), o maior deles possui 301 parlamentares liderados pelo PSL de Jair Bolsonaro.
Deputado baiano chega à Casa para cumprir seu quinto mandato.
Nesta sexta-feira (1º), os 513 deputados eleitos tomaram posse para a 56ª legislatura na Câmara. Neste período, a bancada comunista contará com nove parlamentares: Alice Portugal (BA), Daniel Almeida (BA), Jandira Feghali (RJ), Márcio Jerry (MA), Orlando Silva (SP), Perpétua Almeida (AC), Professora Marcivânia (AP), Renildo Calheiros (PE), Rubens Pereira Jr (MA).
Deputada baiana volta à Casa para seu quinto mandato.
As relações entre o governo Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), azedaram nas últimas semanas, indicando um desgaste aberto e crescente na articulação do Executivo junto ao Legislativo. Nesta sexta-feira (1/2) – data em que Bolsonaro completa um mês na Presidência –, Maia disputa a reeleição ao comando da Câmara com o apoio do PSL, partido do presidente da República – mas não esconde que está cada vez mais afastado do Palácio do Planalto.
Por André Cintra
Com um perfil mais conservador em relação a legislatura anterior e com redução de bancadas importantes como a sindical, o novo Congresso Nacional toma posse nesta sexta-feira (1º) sob a perspectiva de aprofundar ainda mais os ataques aos direitos dos trabalhadores. Em entrevistas ao Vermelho, líderes da oposição e analista apostam num período de resistência tanto no parlamento quanto nos movimentos sociais.
A bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados votará na eleição da Mesa Diretora tendo como objetivo, garantir o respeito ao Regimento Interno, assegurar espaços à oposição e à minoria, bem como o equilíbrio entre os três poderes, de modo a restaurar as prerrogativas e a força do Poder Legislativo. O partido confirmou que a legenda votará no deputado Rodrigo Maia. A decisão vem do fato que Maia se comprometeu a exercer a presidência com respeito institucional às legendas que se opõem à Bolsonaro.
Aproveito o debate em torno da eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados para além de opinar sobre o tema, sugerir que nos polarizemos mais sobre a caracterização do quadro político mais geral atual e investiguemos, com afinco, as razões que nos levaram até aqui.
Sente-se uma movimentação política contrária à posição que o PCdoB está construindo, e ainda não concluiu, para a eleição a presidente da Câmara dos Deputados. Aparecem protestos e advertências contra o que seria um erro do Partido.
As opiniões sobre os posicionamentos das forças políticas em torno da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados são didáticas para o entendimento da total falta de compreensão, por alguns segmentos, da situação política pela qual passamos.
Por Jorge Gregory*