O número de assassinatos decorrentes de conflitos no campo em 2015 foi o maior dos últimos 12 anos no Brasil, com 49 mortes registradas, a maior parte na Região Norte, de acordo com os dados de um balanço anual da questão agrária divulgado esta semana pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Apesar de fundamental na dinâmica camponesa, o trabalho da mulher não é valorizado, nem remunerado e tampouco visto como esforço, mas como algo natural. Sem remuneração e com baixa escolaridade, ela fica em posição de subordinação ao marido.
Por Tamara Quadros*, no Brasil Debate
Trabalhadores camponeses criaram, no último sábado (31), em Brasília, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar). A entidade, formada por uma comissão de trabalhadores dos estados do Mato Grosso do Sul, Pará, Goiás, Rio de Janeiro e Pernambuco, elegeu como presidente Antonio Lucas Filho, até então vice presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás (Fetaeg).
Na manhã desta terça-feira (20), integrantes de movimentos sociais do campo ocuparam o Ministério das Cidades, em Brasília-DF. A mobilização é realizada por integrantes do MST, Contag, MCP, MAB, MPA, CNS e Fetraf de forma unitária e reivindica a retomada das ações do Minha Casa Minha Vida- Rural. O deficit de habitações no campo brasileiro passam de 35 mil unidades.
A ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, assinou uma portaria que autoriza a criação da Patrulha Maria da Penha Rural, atendendo a reivindicações da Marcha das Margaridas por mais segurança no campo.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) gera empregos e melhora a infraestrutura no campo e nas cidades. Em 2011, o PAC entrou na segunda fase. Com o mesmo pensamento estratégico, porém com mais recursos e mais parcerias com estados e municípios. Com isso obras importantes foram priorizadas para melhorar a qualidade de vida da população.
Declaração recomendando aos governos que reconheçam o direito de acesso da população rural – especialmente as mulheres – à terra e às políticas públicas foi lançada hoje (12) na primeira Conferência sobre Mulheres Rurais da América Latina e do Caribe, no auditório do Itamaraty. O evento foi promovido pela Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos.
O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (24), por meio de publicação no Diário Oficial da União, a ampliação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas, criada em 2011.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) firmou parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC) para realizar pesquisa sobre ausência e acesso de mulheres rurais à documentação. A falta de documentos é apontada pelos movimentos sociais que representam as mulheres como um dos principais problemas no meio rural, pois impede o exercício da cidadania e o acesso às políticas públicas
Um grupo de camponesas e camponeses luta em defesa do direito ao território de seus ancestrais na localidade mexicana de San Francisco, município de Teopisca (Estado de Chiapas). Diante da omissão do Estado mexicano em dar prioridade a eles na ocupação da zona, anunciam, em comunicado público, ter tomado posse da área e exigem dos governos municipal, estadual e federal o reconhecimento da terra recuperada.
Camponeses, indígenas e mineiros são os grupos que mais sofrem com violações dos direitos humanos em Caucasia, Cáceres e Tarazá, municípios da região de Bajo Cauca, na Colômbia. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Popular de Capacitação (IPC), durante o desenvolvimento do projeto Direitos sem estigmas: tolerância e cultura de direitos humanos em Caucasia, Cáceres e Tarazá, realizado com 118 pessoas, entre funcionários públicos e líderes comunitários dos três municípios.
Nos últimos 10 anos, a acumulação de terras e a falta do apoio estatal expulsaram milhares de jovens paraguaios de suas casas. Esses jovens, da cidade de Curuguaty, estão sem lugar para viver e cultivar