“O realismo capitalista brasileiro consegue ser tão aterrorizante quanto o novo filme da Netflix. Precisamos nos organizar, olhar para o lado e enfrentar, como ensina Mark Fisher e Ailton Krenak, a narrativa imobilizante do fim do mundo”, diz Mariana Bastos em artigo publicado pela Revista Jacobin.
Em Maid, como na vida, as mulheres trabalhadoras enfrentam muito mais dificuldades porque são jogados sobre os seus ombros todos os afazeres domésticos e o cuidado com os filhos.
Dadas as condições trágicas da nossa economia nos dias presentes, existe uma forte tendência para que a luta pela sobrevivência ganhe cores dramáticas no próximo período. Sendo lutas mais agudas, revolucionárias, ou lutas mais pontuais, cotidianas, o proletariado é o sujeito da sua história ainda que eventualmente não tenha consciência plena disso.
“É preciso entender e preparar as mulheres para que compreendam que apenas uma luta emancipacionista é capaz de libertá-la dessa exploração e dessa opressão que a sociedade lhe impõe”, diz a ex-senadora ao Portal do PCdoB
O modelo existente de capitalismo atingiu seus limites, declarou o presidente russo Vladimir Putin, nesta quinta-feira (21).
Com o ingresso na globalização desde 1990, a perspectiva neoliberal passou a dominar a gestão do capitalismo brasileiro e ascendeu uma nova composição da classe dominante que vê no Estado o determinante principal do ‘atraso’.
Anos de críticas à gestão econômica dos governos Lula-Dilma, ao conservadorismo da política monetária e à supervalorização cambial continuada deram ao novo-desenvolvimentismo a dignidade da ‘rota ainda não tentada’.
Apesar dos avanços tecnológicos uma parte expressiva da classe trabalhadora mundial ainda cumpre jornadas superiores a 48 horas semanais, enquanto outra proporção se encontra em condições de subemprego, trata-se de jornadas insuficientes que não asseguram sequer a própria sobrevivência.
A presidenta do PCdoB apontou ainda que uma frente ampla precisa “ter correntes e representações de classe diferenciadas, que representem determinadas bases sociais porque o Brasil é plural
O exaustivo trabalho de investigação do autor converte a obra em uma referência imprescindível ao estudo do capitalismo contemporâneo.
Trabalho, Direito e contemporaneidade sob a égide da precarização neoliberal.
Não aceitaremos inertes mais mortes, não aceitaremos a naturalização do absurdo que é vidas relegadas à miséria, reduzidas ao ato de sobreviver.