Quando uma coisa é pra frente ou uma coisa é pra trás? Quando o pra frente é pra trás e o pra trás é pra frente? Quando pra frente e pra trás é tudo a mesma coisa? Quando morde a serpente o seu próprio rabo?
Por Amir Haddad* no Outras Palavras
Já virou tradição: na quinta-feira pré-carnaval é dia do bloco Tô No Vermelho ocupar as ruas da capital paulista e levar alegria para o público paulistano. E nesta quinta-feira (4) não foi diferente, o bloco que saiu do Largo do Arouche e seguiu até a Praça Roosevelt fez bonito na avenida e colocou o galinho para dançar.
Por Mariana Serafini e Railidia Carvalho
O samba, como manifestação da cultura negra e popular, nasceu transgressor.
* Por Wevergton Brito Lima
Muita gente pensa que, como gênero, a marchinha de carnaval estaria em extinção. Não está! Se fosse preciso, a seleção aqui apresentada demonstra esta verdade.
A cultura popular em Brasília foi, desde a inauguração da cidade nos anos 1960, combatida e ocultada como o reflexo mais claro da luta de classes no Brasil.
Por Gustavo Alves
Quando Chiquinha Gonzaga compôs Ó abre alas, para o cordão carioca Rosa de Ouro, no carnaval de 1899, mal sabia que estava fixando um gênero (a marchinha de carnaval) e criando o verdadeiro hino do carnaval.
O Ministério da Saúde vai distribuir cinco milhões de preservativos masculinos, femininos e sachês de gel lubrificante durante o carnaval de rua de 17 cidades, em oito estados e no Distrito Federal. A ação integra a campanha de prevenção com foco no carnaval, cujo slogan é "Deixe a camisinha entrar na festa".
Há quem diga que Fortaleza não foi feita para Carnaval. Talvez por ignorar que a Capital ferve com a festa desde os séculos passados. É verdade que houve hiatos nas comemorações, quando a Segunda Guerra Mundial transformou festa em seriedade ou quando os moradores optaram por destinos litorâneos como Paracuru, Aracati e Beberibe.
Por Isabel Costa, do jornal O POVO
A verdade, meus amigos, é que o folião é, acima de tudo, um altivo. Daquela altivez de que nos fala Pièrre Verger ao observar que Pai Balbino, um humilde vendedor de quiabos na feira de Água dos Meninos, portava-se com a dignidade de um rei – porque era filho de Xangô. Daquela soberba que nos percorre o corpo e a alma depois de uma noitada boa de amor, ao encontrar de manhã no elevador a vizinha carola do 1203.
Por Fernando Szegeri*
Quarenta crianças em situação de refúgio no Brasil terão uma experiência inédita neste carnaval: elas desfilarão na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, terça-feira (9), às 20 horas, como integrantes da escola Mangueira do Amanhã, ligada à tradicional escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira. Participarão do desfile foliões mirins de sete países: Síria, Jordânia, Palestina, Sudão, Angola, Congo e Líbia. Todos vivem no Brasil com seus familiares.
É difícil ler Cem Anos de Solidão e não imaginar como e onde seria a cidade de Macondo, onde o livro é ambientado. É com este propósito que os foliões de Barranquilla, capital do departamento de Atlántico, na Colômbia, se dedicaram a levar a obra de Gabriel García Márquez para a avenida neste carnaval.
O período do Carnaval serve também para manter os trabalhadores na luta e suas reivindicações nas ruas. É o que fará o Sindicato dos Comerciários de Salvador, que vai levar para o circuito Osmar, nesta quinta-feira (4) à noite, 1,5 mil comerciários, no “Grito dos Comerciários”. A informação é do presidente do Sindicato dos Comerciários, Jaelson Dourado, que promete, além de animação, irreverência, cores e brilho, muita coragem pra avançar nas conquistas da categoria, em 2016.