Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para as despesas com alimentos básicos deveria ser R$ 5.421,84. Ou 4,93 vezes o piso nacional.
Inflação generalizada diminui poder de compra já limitado do auxílio emergencial de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.
Combinado com a evolução das negociações salariais, que em geral não repõem sequer o INPC, a carestia impõem um crescente arrocho dos salários
O valor corresponde a 4,86 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1,1 mil. Em abril, montante necessário à sobrevivência de uma família foi R$ 5.330,69.
Na maioria das capitais pesquisadas, subiram os preços do açúcar, óleo de soja, carne bovina, café em pó, pão francês, leite integral e manteiga.
O cálculo é feito pelo Dieese com base na cesta básica mais cara do país, levando em consideração uma família de quatro pessoas.
Itens como carne, óleo, manteiga, feijão e tomate subiram na maioria das capitais pesquisadas. Só a banana teve queda disseminada de preços em relação a março.
Florianópolis lidera ranking no custo de kit básico de alimentação
Alta dos preços segue pressionada pelo aumento do segmento de transportes, impulsionado pelo reajuste de 11,2% dos combustíveis
Os itens da cesta básica continuam custando mais de R$ 600 em quatro capitais e em sete, custam mais de R$ 500. Salário mínimo necessário ficou em R$ 5.315,74, segundo Dieese
São Paulo foi a capital que teve a cesta mais cara do país
Preços dos alimentos necessários para as refeições de um adulto aumentaram em todas as capitais