Mais de mil estudantes iniciaram nesta segunda-feira (26) uma marcha em repúdio à determinação do prefeito de Providencia, na região metropolitana de Santiago, Cristian Labbé, de fechar os colégios de sua cidade ocupados pelos estudantes e negar a renovação de matrículas de alunos de outros municípios do país.
O Colégio de Professores do Chile convocou um plebiscito nacional sobre educação para os próximos dias 7 e 8 de outubro como método de medir a vontade popular a respeito do questionado modelo de ensino.
O setor estudantil chileno iniciou nesta quinta (22) uma nova marcha reivindicando uma reforma no sistema de educação do país que reuniu aproximadamente 180 mil pessoas em Santiago do Chile, segundo informaram os organizadores do evento.
O presidente do Senado do Chile, Guido Girardi, da aliança de esquerda Concertación, anunciou que a casa legislativa não tratará dos projetos do Executivo caso não aceite as condições mínimas que os estudantes do país reivindicam para iniciar um diálogo, após cinco meses de greve.
A presidente da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo, acusou o governo conservador de Sebastian Piñera de articular uma campanha para desacreditar o Movimento Social que luta pela gratuidade do ensino no país.
O porta-voz dos estudantes secundaristas do Chile, Freddy Fuentes, pediu para que as autoridades especifiquem quem são os 70 mil alunos que, de acordo com uma declaração do presidente Sebastián Piñera, já perderam o ano letivo devido às mobilizações estudantis.
Nesta segunda (19), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, declarou que 70 mil estudantes do ensino médio perderão o ano letivo. Esses jovens e os estudantes universitários estão mobilizados desde maio para exigir uma melhor educação pública, gratuita e de qualidade, situação que na maioria dos casos se traduziu na tomada de colégios e universidades e na paralisação das aulas.
O ministro da Defesa chileno, Andrés Allamand, assinalou nesta sexta (16) que pouco a pouco acontecerá o recuo das tropas que participaram do resgate de um avião militar acidentado em 2 de setembro no arquipélago de Juan Fernández com 21 pessoas a bordo.
Depois de uma extensa assembleia, a Confederação de Estudantes do Chile (Confech) confirmou a convocação a uma nova greve nacional na próxima quinta-feira, em rejeição à posição do governo em relação ao conflito educacional.
Os estudantes chilenos rejeitaram a resposta do governo conservador e neoliberal de Sebastian Piñera de acolher apenas parcialmente suas exigências de instaurar uma mesa de negociação que destrave um extenso conflito e o acusaram de acabar com a possibilidade de diálogo.
Uma delegação do Partido Comunista do Chile denunciou o ataque perpetrado contra a sua sede central em Santiago. O deputado Lautaro Carmona, secretário-geral do partido, explicou que as sedes do partido nas localidades de Iquique e Temuco já haviam sido atacadas antes.
Trabalhadores da atenção básica à saúde no Chile iniciaram nesta terça (13) uma paralisação de 48 horas contra as políticas de privatização do setor.