Os estudantes chilenos confirmaram uma grande mobilização para quinta-feira. O ato faz parte das série de manifestações por uma educação melhor. Inicialmente, eles tinham suspendido devido ao luto decretado no país, por causa do acidente aéreo que deixou 21 mortos, perto da ilha Robinson Crusoé, arquipélago de Juan Fernández, a 700 km do continente.
A ex-presidente do Chile Michelle Bachelet prestou nesta terça-feira (06) um depoimento de quatro horas sobre a morte de seu pai, o general da Aeronáutica Alberto Bachelet, em março de 1974, durante a ditadura militar
A aprovação do presidente do Chile, Sebastián Piñera, caiu 3 pontos no mês de agosto, registrando 27% de apoio da população, revelou hoje uma pesquisa particular. Este é o pior nível já registrado durante seu mandato.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, admitiu pela primeira vez negociar em torno dos pontos elencados por estudantes e professores mobilizados há três meses em prol de melhorias na educação. No sábado, Piñera recebeu o movimento no Palácio de La Moneda, e foi obrigado a ouvir alguns esclarecimentos.
O diretor dos Carabineros (polícia militar do Chile), o general Eduardo Gordon, apresentou hoje sua renúncia ao presidente Sebastián Piñera, que a aceitou de imediato.
O governo Sebastián Piñera e os estudantes chilenos se preparam para uma reunião crucial, neste sábado (03), no palácio de La Moneda, em meio a um clima tenso e de desconfiança. Trata-se de uma tentativa do presidnete de neutralizar meses de protestos que pedem uma educação gratuita e de qualidade. O encontro está sendo precedido por novas manifestações.
Após uma série de debates intensos, a Comissão de Educação do Senado chileno aprovou na tarde desta quarta (31), por 4 votos a 1, o projeto de lei que proíbe aportes financeiros estatais a entidades com fins lucrativos no setor da educação.
A Promotoria chilena determinou na terça-feira (30) que o suboficial Miguel Millacura foi o autor do disparo com uma submetralhadora que matou o jovem Manuel Gutiérrez, de 16 anos, na madrugada da última sexta-feira. Em resposta à decisão, o governo chileno pediu a renúncia de um general e o afastamento de outros quatro carabineiros. O chefe da instituição policial, general Eduardo Gordon, pediu desculpas à família da vítima.
Por Christian Palma, na agência Carta Maior em Santiago
O segundo e último dia da greve geral que paralisou o Chile, na última quinta-feira (25), foi marcado por confrontos entre trabalhadores e os carabineiros, polícia militarizada do Chile, célebre pela repressão desde a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Um dos episódios mais marcantes ocorreu em frente a um grêmio sindical de carteiros, em Santiago. Os carabineiros estavam do outro lado da rua quando um deles se aproximou da porta do sindicato e lançou uma bomba de gás lacrimogêneo.
A violência policial contra os estudantes chilenos, que se manifestam contra os retrocessos do governo daquele país, foi denunciada pela presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile Camila Vallejo, na audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (31). A presidente da Comissão, deputada Manuela d´Ávila (PCdoB-RS) entregou a moção de repúdio à violenta repressão aos protestos dos movimentos sociais no Chile.
A esperada reunião entre o governo chileno e movimentos estudantis programada para esta terça-feira (30), foi adiado. O objetivo do encontro era tentar definir um plano de ação que prevê investimentos e mudanças no setor e colocar um ponto final nos protestos organizados pelos estudantes, que já duram três meses e mobilizaram todo o país.
A greve de fome dos estudantes secundaristas chilenos, que terminou na noite da última quarta-feira (24), não foi o último capítulo da crise educacional que mobiliza o país há meses. No dia seguinte, o ministro de Saúde, Jaime Mañalich, declarou que cinco dos seis grevistas haviam engordado, e qualificou a greve como uma "farsa".