Segundo um informe exclusivo emitido nesta quinta-feira (6) pela cadeia de televisão estadunidense NBC, a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), que opera a maioria dos ataques aéreos dos aviões teledirigidos (drones) no Paquistão, não conseguiu confirmar as identidades de um quarto das pessoas assassinadas pelos ataques em um período de 14 meses, entre o ano 2010 e 2011. O descaso e a continuidade das operações têm causado a revolta dos paquistaneses contra os EUA.
Deve ter sido o inconsciente do editor de Internacional. Ou então, ele quis passar a mensagem de forma subliminar – sem alertar os diretores do jornal. Seja como for, a página A-14 (reproduzida ao lado) no “Estadão” dessa sexta-feira (3) é didática.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Dezenas de milhões de dólares foram enviados durante mais de uma década pela Agência Central de Inteligência (CIA) estadunidense ao presidente afegão, Hamid Karzai, informa nesta segunda-feira (29) um artigo do jornal The New York Times.
O nome, curto e típico, faz lembrar os rangers texanos: James Steele. Combatente no Vietnã durante os dez anos de guerra, Steele recebeu as promoções de praxe, fez os cursos adequados e, em 1984, como especialista em contra-insurreição, foi enviado para assessorar a repressão da ditadura em El Salvador.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Muitos norte-americanos compreendem o cerne do alerta que o presidente Dwight Eisenhower lançou, em 1961, sobre a influência do “complexo militar-industrial”, como o dinheiro e o grande número de empregos acabariam por subordinar os congressistas aos interesses dos fabricantes de armas em suas respectivas bases eleitorais. Mas há outros meios, menos óbvios, mas igualmente insidiosos, pelos quais o militarismo deformou a República.
Por Robert Parry, no Consortium News
A polêmica confirmação do próximo diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, John Brennan, será realizada nesta terça-feira (5), ainda que as dúvidas, questionamentos e protestos dos legisladores republicanos não tenham desvanecido.
Filme do ator e diretor estadunidense Ben Affleck tenta mudar a imagem da CIA e retocar o fracasso dos EUA na ocupação de sua embaixada no Irã, em 1979
Cloves Geraldo
Confrontado pelo protesto público e voraz interrogatório do Congresso, o nomeado para diretor da CIA John Brennan defendeu nesta quinta-feira (07) a administração Obama e seu uso secreto mas expansivo de drones para matar “alvos terroristas”, uma política em que ele, como conselheiro sênior de Obama pelos últimos quatro anos, tem sido um arquiteto principal.
A Sociedade Aberta Organização para a Justiça (OSJI) revelou em um recente relatório que 54 países colaboraram nos raptos, detenções e torturas realizadas pela CIA após os eventos de 11 de setembro de 2001.
A Internet está se transformando no maior instrumento de vigilância já criado e a liberdade que ela representa estaria seriamente ameaçada. A avaliação é de Julian Assange, criador do Wikileaks e que, há sete meses, vive na embaixada do Equador em Londres. Para ele, a web redefiniu as relações de poder no mundo, se transformou no “sistema nervoso central hoje das sociedades” e chega a ser mais determinante que armas. O problema é que esse poder está agora se virando contra as populações.
Desde meados dos anos 1990, a CIA trabalhou numa longa lista de produções, dentre as quais "A soma de todos os medos", e vários importantes seriados de TV – "Alias" [2001-2006], "24 horas" [2001-2012] e "Homeland".
Por Arun Rath, The World
O jornalista chileno Patricio Mery alertou às autoridades equatorianas, na última sexta-feira (4), sobre um suposto plano da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA) para assassinar o presidente Rafael Correa. A medida seria em retaliação ao fechamento de uma base dos EUA naquele país, que existiu até 2009, e por dar asilo ao jornalista australiano Julian Assange, diretor do sítio WikiLeaks, na internet.