Camponeses, indígenas e mineiros são os grupos que mais sofrem com violações dos direitos humanos em Caucasia, Cáceres e Tarazá, municípios da região de Bajo Cauca, na Colômbia. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Popular de Capacitação (IPC), durante o desenvolvimento do projeto Direitos sem estigmas: tolerância e cultura de direitos humanos em Caucasia, Cáceres e Tarazá, realizado com 118 pessoas, entre funcionários públicos e líderes comunitários dos três municípios.
As delegações de paz do governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram nesta terça-feira (3) que os colombianos respaldem o processo que levam a cabo em Cuba desde novembro de 2012.
A mesa de negociação entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) iniciam nesta terça-feira (3) um novo ciclo de diálogos de paz em Havana, Cuba. A expectativa é que a rodada seja curta e encerrada ainda nesta semana, por causa do segundo turno das eleições presidenciais, que ocorrerá em menos de 15 dias.
Coincidindo com os processos de transição em vários Estados da América Latina, a partir de 1984 o povo colombiano pressiona por uma solução política e não militar ao conflito social e armado que se desenvolve no país, provocado pela violência agenciada desde as alturas do poder dominante, violência que se converteu num mecanismo de contenção das exigências populares e numa manifestação da intolerância, exclusão e desigualdade do regime político.
Por Pietro Alarcon*, na Adital
Na Colômbia, o partido União Patriótica e o movimento político e social Marcha Patriótica anunciaram, nesta quinta-feira (28), que vão respaldar a reeleição do presidente Juan Manuel Santos, em prol da continuidade do processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP). Entretanto, outra força de esquerda, o partido do Polo Democrático Alternativo (PDA) descartou nesta sexta (30) a possibilidade de apoio a Santos no segundo turno das eleições.
Membros das comissões de paz do Congresso colombiano apoiaram a iniciativa do presidente Juan Manuel Santos de estudar a possibilidade de dividir em subgrupos os participantes da mesa com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para agilizar os diálogos.
Parecia que a Colômbia tinha virado a pagina terrível da sua história de 50 anos de violência, de guerras civis, de terrorismo. Mas de repente o uribismo volta a projetar o fantasma de todo esse cenário como um passado que não passa.
Por Emir Sader*, em seu blog
As Farc reiteraram que “sua candidata” às eleições na Colômbia é a Assembleia Constituinte, depois de apresentar aqui os lineamentos gerais para levar adiante este processo onde a guerrilha expõe sua visão sobre o país.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) divulgou um artigo nesta terça-feira (27), dizendo que espera que os debates eleitorais das próximas semanas tratem a essência do conflito interno colombiano e que as alianças girem em torno de um programa de paz.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que a intenção de seu adversário nas eleições presidenciais, Oscar Iván Zuluaga, de suspender temporariamente os diálogos com a guerrilha caso ele ganhe as eleições, acabaria com o processo de paz.
O vencedor do primeiro turno das eleições presidenciais da Colômbia, o uribista Óscar Iván Zuluaga, voltou a dizer nesta segunda-feira (26) que, se eleito, suspenderá o processo de paz provisoriamente para exigir uma série de condições às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
“A insegurança e desconfiança da população foram as causas da abstenção nas eleições presidenciais no último domingo (25) na Colômbia”, afirmou o analista político Ernesto Amézquita em entrevista ao programa “Entre Todos” do canal Venezoelana de Televisión.