O referendo que decidirá se Gustavo Petro deve ou não continuar na Prefeitura de Bogotá foi adiado por motivos financeiros. Como o governo colombiano ainda não transferiu o valor necessário para o órgão eleitoral responsável, a organização da consulta à população da capital será impossível até o dia 2 de março.
Por Vitor Sion*, na Opera Mundi
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh) vai pedir ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, informações sobre a denúncia de que jornalistas colombianos e estrangeiros que cobrem o processo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teriam sido espionados por integrantes do Exército do país. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pela relatora especial para liberdade de expressão da Cidh, Catalina Botero.
Camponeses, sindicalistas e movimentos sociais colombianos criticam a Aliança do Pacífico por considerar que o acordo unicamente comercial ao invés de beneficiar os povos, agrava a diferença social existente entre ricos e pobres. Ao contrário da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que visa uma integração solidária e prevê o apoio para o desenvolvimento mútuo, a Aliança para o Pacífico é um Tratado de Livre Comércio (TLC).
Segundo a Comissão Intereclesial de Justiça e Paz as ameaças estão sendo feitas por todas as ruas e bairros de Buenaventura. Os paramilitares desprezam o trabalho do movimento social e de direitos humanos e o associa à desordem social.
Uma matéria divulgada pela agência de notícias EFE nesta segunda-feira (10), revela que a agência de inteligência militar colombiana espionou um grupo de jornalistas que acompanha o diálogo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do país. De acordo com a emissora Univisión, cerca de 2,6 mil e-mails foram interceptados.
Nesta sexta-feira (7), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) descartaram a possibilidade de uma trégua unilateral durante os comícios legislativos, previstos para o dia 9 de março. O grupo reiterou a solicitação para que o cessar-fogo seja bilateral em prol dos avanços no processo de paz.
A Revista Semana divulgou, na terça-feira (4) uma reportagem denunciando que a inteligência do exército colombiano espionou os integrantes da mesa de diálogo travada em Havana entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo. Ao saber, o presidente Juan Manuel Santos demitiu parte da equipe. Para a guerrilha, o responsável por estas ações é o ex-presidente do país e crítico do processo, Álvaro Uribe.
Após denunciar os irmãos do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (2002-2010) de promoverem os grupos paramilitares de Autodefesa da Colômbia em Antioquia, nos anos 1980, o deputado Ivan Cepeda foi indiciado por abuso de poder, fraude processual, calúnia e por sair de suas funções públicas. A investigação formal do caso foi feita pelo Procurador Geral da Nação, Alejandro Ordóñez.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) dão continuidade ao processo de paz, em seu 20º ciclo de negociações com o governo colombiano, que acontecem em Havana, Cuba. Atualmente, as partes discutem a questão das drogas ilícitas, que é o terceiro ponto de uma agenda prevista em seis temas de acordo.
A declaração política da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) constitui um referencial de paz com seu apoio ao processo de diálogo entre as Farc-EP e o Governo colombiano.
Venezuela e Colômbia vão criar um plano operacional de combate ao contrabando de alimentos e produtos na fronteira entre os países, afirmou nesta quinta-feira (6) o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Elias Jaua.
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) afirmaram nesta quarta-feira (05) em Havana que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe é o responsável pelo caso de espionagem aos negociadores do governo nos diálogos de paz.