No Dia Nacional em Memória e Solidariedade às Vítimas do Conflito Armado, lembrado nesta terça-feira (9), milhares de colombianos marcham em diversas regiões do país em apoio ao processo de paz, iniciado em novembro do ano passado, entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano em Havana, Cuba.
No marco dos diálogos de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) com o governo colombiano para buscar uma saída para o conflito armado que dura naquele país há mais de meio século, será realizado em Porto Alegre nos dias 24,25 e 26 de maio o Fórum pela Paz na Colômbia.
O Ministro de Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, disse nesta terça-feira (9) para a emissora RCN que está pendente a saída de dois delegados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) para integrar os diálogos de paz, que ocorrem em Cuba.
Cerca de um milhão de colombianos se unirão, em Bogotá, em uma marcha pela paz para apoiar os diálogos entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP).
O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) entraram na terceira semana do recesso programado do diálogo de paz, realizado em Cuba. O período de recesso é marcado por uma intensa atividade das partes, que continuam trabalhando pelas negociações.
O ex-vice-presidente colombiano Humberto de la Calle, chefe da equipe de paz do Governo nos diálogos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), convidou neste sábado (6) todo o país a se unir à uma grande mobilização nacional marcada para terça-feira (9) naquele país, a chamada Marcha da Esperança.
“O atual processo de paz é o fato mais importante que ocorreu na Colômbia nos últimos anos, acreditamos, é o sonho de muitos e muitas”, disse à Prensa Latina a senadora pelo Pólo Democrático Gloria Inés Ramírez, em Bogotá, capital colombiana.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, criticou, nesta quinta-feira (4) propaganda contra os diálogos de paz do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), promovida por alguns setores do país.
O antigo vice-presidente da Colômbia Humberto de La Calle assegurou, em Bogotá, que o primeiro subponto do acordo está a ponto de ser finalizado para a política de desenvolvimento agrário integral nos diálogos de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP).
O comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), Iván Márquez, chamou, nesta quarta-feira (3), para construir a paz com justiça social na Colômbia e criticou ex-presidentes por atacarem os diálogos de paz.
Nesta segunda-feira (1º), o integrante da equipe de paz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) Ricardo Téllez descartou uma crise nos diálogos com o governo, após afirmar que "nunca como agora houve avanço neste processo".
Três membros do movimento Marcha Patriótica denunciaram as ameaças no departamento colombiano de Santander, levando-os a se absterem de participar da mobilização pela paz , que ocorrerá no dia 9 de abril, em Bogotá .