A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva realizou um ato na 36º Delegacia da Polícia Civil da capital paulista, antigo DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), na manhã desta segunda-feira (31), em repúdio aos 50 anos do golpe militar. Os militantes exigem que o prédio – tombado em janeiro deste ano – seja transformado em um memorial em homenagem às vítimas, aos mortos e aos desaparecidos políticos da ditadura militar.
Foram 42 anos, dois meses e seis dias de sofrimento, frustrações, decepções e angústia. Esse foi o tempo que a família do militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), Alex de Paula Xavier Pereira, morto pela ditadura militar em 20 de janeiro de 1972, teve que esperar para obter o laudo oficial de identificação dos restos mortais dele.
O apoio logístico e financeiro de empresários à ditadura que começou a governar o Brasil no dia 1º de abril de 1964 se transformou em objeto de estudo da Comissão Nacional da Verdade e de acadêmicos empenhados em identificar os cúmplices dos militares 50 anos depois do golpe de Estado.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) apresentou nesta terça-feira (25), em audiência pública no Arquivo Nacional, o relatório preliminar sobre a Casa da Morte de Petrópolis, um centro de tortura clandestino usado pelos militares, na década de 1970, durante os governos Médici e Geisel.
Sindicalistas, lideranças, militantes e ex-presos e perseguidos políticos do Paraná se reuniram na tarde da última quinta-feira (20) na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no estado para lembrar os 50 anos do golpe militar e pedir ‘Justiça e Reparação’ aos trabalhadores reprimidos pelo regime militar.
Em entrevista publicada nesta quinta-feira (20) no Portal Terra, o coordenador da Comissão da Verdade, Pedro Dallari, diz que teme que Forças Armadas soneguem informações e duvida que parte dos documentos tenham sido destruídos. "Eu confesso que eu tenho muita dúvida se esses documentos foram efetivamente destruídos". Segue matéria abaixo:
Três horas de julgamento bastaram para que um tribunal temporariamente instalado no Teatro Tuca, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, reunisse cinco décadas de luta pela memória, verdade e justiça no país e condenasse politicamente a interpretação oficial da Lei Nº 6.683, conhecida como Lei de Anistia.
Três horas de julgamento bastaram para que um tribunal temporariamente instalado no Teatro Tuca, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, reunisse cinco décadas de luta pela memória, verdade e justiça no país e condenasse politicamente a interpretação oficial da Lei Nº 6.683, conhecida como Lei de Anistia.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira (18) que o general reformado José Antônio Nogueira Belham será convidado a depor na Casa para esclarecer sobre a localização dos restos mortais do ex-deputado Rubens Paiva, morto em 1971, após ser torturado pelas forças militares. O convite ao general será feito pelas comissões de Direitos Humanos (CDH); de Constituição e Justiça (CCJ); e de Relações Exteriores.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) recebeu das mãos do filho de Anísio Teixeira, Carlos Teixeira, documentos levantados pelos familiares do educador e reitor da Universidade de Brasília cassado em 1964 pelo regime militar que apontam incoerências nas investigações apresentadas pela polícia do Rio de Janeiro a respeito das circunstâncias da morte do educador.
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, esteve na Câmara nesta terça-feira (18) para pedir apoio ao presidente da Casa, deputada Henrique Alves (PMDB-RN), para a conclusão do caso do desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva ocorrido em 1971, durante a ditadura militar.
Lourival Almeida de Aguiar (Zito) é o próximo ex-preso político a ser ouvido pela Comissão da Verdade das Universidades do Estado do Ceará, que coleta depoimentos sobre arbitrariedades ocorridas durante a Ditadura Militar no Brasil. O encontro da Comissão acontecerá na próxima quarta-feira (12), às 15h, na sala de reuniões da Vice-Reitoria da Universidade Federal do Ceará.