O novo ministro Jaques Wagner garantiu que durante sua gestão na Defesa – pasta à qual estão subordinadas as Forças Armadas -, todas as recomendações feitas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) no relatório final sobre a apuração de graves violações aos direitos humanos praticadas por agentes do Estado entre 1946 e 1988 serão “processadas”.
O novo ministro Jaques Wagner garantiu que durante sua gestão na Defesa – pasta à qual estão subordinadas as Forças Armadas -, todas as recomendações feitas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) no relatório final sobre a apuração de graves violações aos direitos humanos praticadas por agentes do Estado entre 1946 e 1988 serão “processadas”.
A criação da Comissão Nacional da Verdade representa mais uma etapa do longo processo de acerto de contas desenvolvido pelo Estado brasileiro junto às vítimas da ditadura militar, às suas famílias e à sociedade. A seguir, veja em vídeo resultados do relatório final da Comissão da Verdade, que apresenta quem e quais instituições colaboram com a ditadura militar.
Em Taquari, município do Rio Grande do Sul, a conclusão do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) motivou a derrubada de um busto do ex-presidente Costa e Silva na última terça-feira (16).
Semana passada, a Comissão Nacional da Verdade entregou seu relatório final sobre as investigações de violações dos diretos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. Foram dois anos e sete meses de trabalho para sistematizar as mais de quatro mil páginas do documento. O relatório traz depoimentos detalhados de vítimas, relatos sobre treinamentos de torturadores no exterior e 30 formas de tortura usadas contra os presos políticos.
No dia em que comemoramos 66 anos do estabelecimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos – o dia 10 de dezembro é internacionalmente comemorado como o Dia Internacional dos Direitos Humanos – a Comissão Nacional da Verdade, instituída há dois anos e sete meses, entregou à Presidenta da República do Brasil, Dilma Rousseff, o relatório fruto dos trabalhos e disponibilizou-o ao conjunto da sociedade brasileira.
Por Vanessa Grazziotin*
A Marinha vai analisar o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e aguardar recomendações da presidenta Dilma Rousseff, conforme informou nesta sexta-feira (12) o almirante de esquadra Julio Soares Moura Neto, comandante da força. Ao comentar o relatório, o almirante afirmou que a comissão fez o seu trabalho.
O editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, em sua coluna Ponto de Vista, fala sobre o relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), divulgado na quarta-feira (10), e que aponta todos os crimes cometidos durante a ditadura militar no Brasil. “O documento é um divisor de águas e, embora com atraso, porque o país foi democratizado a partir de 1985, quando acabou o regime militar, finalmente conhece por inteiro a verdade documentada em ato oficial”, falou o editor.
No primeiro expediente da sessão plenária da última quinta-feira (11/12), o deputado estadual Lula Morais (PCdoB) parabenizou o trabalho da Comissão Nacional da Verdade (CNV) na elucidação das violações praticadas contra militantes políticos durante a ditadura militar. O parlamentar também criticou a postura do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que durante pronunciamento na Câmara Federal agrediu verbalmente a deputada Maria do Rosário (PT-RS).
A Comissão Nacional da Verdade fez a entrega de seu relatório final aos três poderes. No Supremo Tribunal Federal, os ministros Ricardo Lewandowski e Luis Roberto Barroso manifestaram-se favoráveis a revisão da Lei da Anistia, uma das recomendações do documento.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comemorou, em discurso no Senado, nesta quinta-feira (11), a divulgação do relatório da Comissão Nacional da Verdade, ocorrida no dia anterior. Na opinião da senadora, o trabalho oficializa uma parte da história brasileira que ninguém quer ver de volta. Para as parlamentares do PCdoB na Câmara, superada a fase da apuração dos fatos, é preciso discutir a punição dos responsáveis pelas graves violações dos direitos humanos no período da ditadura militar.
Na última terça, dia 9, estávamos às vésperas do Dia Internacional dos Direitos Humanos, data que foi também escolhida, por motivos óbvios, para a entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Trata-se de documento com mais de 4 mil páginas, dividido em três volumes, que levou dois anos e sete meses para ser produzido.
Por Rennan Martins*, publicado no Blog dos Desenvolvimentistas