O presidente do PCdoB-PA, Jorge Panzera, e o deputado estadual Lélio Costa compareceram ao programa Brasil Urgente, da RBA TV/Band, e falaram sobre o assassinato de Luis Bonfim, presidente do partido em São Domingos do Araguaia, ocorrido na sexta feira (12). Panzera destaca que a “impunidade é um combustível” que fomenta os crimes agrários na região onde ocorrem muitos conflitos no campo e afirma que o partido cobra a investigação e a punição de quem está envolvido na morte do líder comunista.
O presidente do PCdoB de São Domigos do Araguaia (PA), Luis Antonio Bonfim, foi assassinado nesta sexta sexta feira (12). A direção estadual dos comunistas repudiou o crime e cobrou rigorosa apuração.
A repercussão desse assassinato deu a impressão que a violência de crimes praticados por motivos idênticos, se não fosse eliminada, pelo menos diminuiria. Os fatos posteriores vêm provando o contrário.
Por Jacques Távora Alfonsin* , no Portal do MST
O latifúndio fez mais uma vítima fatal no campo brasileiro. Desta vez foi Francisca das Chagas Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miranda do Norte, no Maranhão, assassinada com requintes de extrema crueldade.
A disputa por terra no Mato Grosso do Sul, que divide indígenas e fazendeiros, foi tema de debate na Comissão de Agricultura da Câmara, que contou com a participação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os deputados da bancada ruralista querem a aprovação do projeto que transfere para o Congresso a decisão sobre demarcação de terras indígenas. O ministro disse que a medida é inconstitucional.
O Pará registrou 645 mortes por conflitos no campo entre 1985 e 2013, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O número é quase cinco vezes maior que o registrado pelo segundo estado no ranking de assassinatos por questões fundiárias, o Maranhão, com 138 casos no mesmo período.
Por Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a postura do Ministério da Justiça em relação aos recentes conflitos entre indígenas e agricultores no Rio Grande do Sul é de garantir os direitos constitucionais dentro de uma situação de pacificação. Em coletiva de imprensa concedida na quarta-feira (30), em Brasília, o ministro reafirmou a importância do diálogo para o atendimento às reivindicações tanto de produtores rurais quanto de índios.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançará sua publicação anual, Conflitos no Campo Brasil 2013 na próxima segunda-feira (28). É a 29ª edição do relatório que reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas pelos trabalhadores do campo brasileiro, neles estão incluídos os indígenas, quilombolas e outros povos tradicionais. O lançamento será realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb), em Brasília, a partir das 14 horas.
“Hoje é um dia de comemoração para nós. Vencemos uma importante batalha contra o agronegócio e devemos seguir organizados para enfrentar as lutas que ainda virão pela frente”, disse Kelli Mafort, da Direção Nacional do MST, durante ato político realizado no acampamento Alexandra Kollontai, em Serrana (São Paulo), no sábado (8).
O governador Jaques Wagner oficializou, na tarde da última terça-feira (11/2), um pedido ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nas regiões do sul da Bahia, onde há conflitos de terras entre índios e fazendeiros. Prevista na Constituição Federal, a GLO é utilizada quando situações que fogem do controle colocam em risco a segurança da população.
A aldeia Tenharim, em Humaitá, no Amazonas, foi cercada nos últimos dias por cerca de 3 mil pessoas que incendiaram o prédio da Funai e Funasa, além de destruírem 11 carros da instituição e embarcações. As informações são da Mídia Ninja e do jornalista Felipe Milanez.
O processo de modernização da agricultura brasileira – conservador, parcial, excludente e ecologicamente insustentável – acelerou a exclusão social e a degradação ambiental no campo maranhense. Este processo é caracterizado pela apropriação fraudulenta da terra, êxodo rural e violentos conflitos sociais no campo.
Por Diogo Cabral, no Vias de Fato