Com faixas, cartazes e narizes de palhaço, estudantes em Brasília saíram em passeata da catedral em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (25/2). Eles fizeram um apitaço e pediam a permanência na prisão do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, onde está há duas semanas.
A votação do Fundo Social, que estava prevista para esta semana, sofreu adiamentos pelas manobras dos oposiconistas que se “armaram” da matéria da Folha de São Paulo sobre José Dirceu, para fazer acusações ao governo. Os deputados Dr. Rosinha (PT-PR) e Eduardo Valverde (PT-RO) avaliam a manobra, capitaneada pelo deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), como uma tentativa do DEM de encobrir os escândalos do Partido no Distrito Federal, promovidos pelo governo integrado também pelo PSDB e o PPS.
Os estudantes fizeram uma passeata para manifestar o desejo de ver o governador do DF, José Roberto Arruda (ex-DEM), permanecer na cadeia. Com uma grande faixa que dizia “Fica Arruda na Papuda” (presídio de Brasília), a União Nacional dos Estudantes (UNE) arregimentou um grupo de estudantes que percorreu a Esplanada dos Ministérios, na manhã desta quinta-feira (25).
Empresas que fraudem licitações, paguem propina a servidores públicos ou pratiquem maquiagem de serviços e produtos fornecidos ao governo poderão ter novos tipos de punição. O Poder Executivo enviou ao Congresso projeto de lei que institui a responsabilização administrativa e civil de empresas por atos de corrupção praticados contra a Administração Pública. Entre as punições, o patrimônio da empresa poderá ser atingido para efeito de ressarcimento dos prejuízos causados.
Está marcada para a próxima quinta-feira a análise do mérito do habeas-corpus que pode tirar da prisão o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido). A informação foi divulgada em nota do STF. Conforme matéria já divulgada no Vermelho, o Ministro Marco Aurélio Mello tem histórico de decisões polêmicas. Movimentos sociais prometem ato para pressionar pela manutenção da prisão preventiva de Arruda.
O líder do partido Democratas (DEM) na Câmara dos Deputados, Paulo Bornhausen (SC), não vê com preocupação o pedido de cassação do mandato do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Para ele, esse é um assunto “técnico e jurídico que está se transformando em político apenas porque envolve o prefeito de São Paulo”. O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Resende Silveira, que fez o pedido, alega que Kassab tenha recebido doações ilegais na campanha de 2008.
Depois da prisão do governador licenciado do Distrito federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), agora é o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) que se encontra em situação delicada. A 1ª Zona de SP da Justiça Eleitoral definiu pela cassação de seu mandato pelo suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008. Trata-se de uma decisão em primeira instância, da qual os advogados do prefeito dizem que vão recorrer, suspendendo a punição até julgamento no TRE.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge apresentaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma nova denúncia contra o governador afastado do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), preso há mais de uma semana na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse que passará o fim de semana debruçado sobre o caso do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), preso em caráter preventivo para não atrapalhar as investigações sobre o chamado "Mensalão do DEM". O Ministro Marco Aurélio Mello tem histórico de decisões polêmicas e o movimento social promete pressionar pela manutenção da prisão de Arruda.
Trata-se do sexto pedido de impeachment do governador interino do Distrito Federal (DF), Paulo Otávio (DEM). Três pedidos de impeachment contra o governador licenciado José Roberto Arruda e o seu vice e atual governador interino, Paulo Otávio, já tramitam na Câmara Legislativa desde quinta-feira (18/2), em uma comissão especial de análise. A UNE promete realizar novas mobilizações pela manutenção da prisão de Arruda e pelo impeachment.
Os desdobramentos da crise política no Distrito Federal aumentam a expectativa de uma intervenção federal no governo distrital. Depois que o governador em exercício, Paulo Octávio (DEM) voltou atrás na possibilidade de renúncia, a população e os políticos admitem que prevaleça, como solução para a normalização na gestão da capital federal, a intervenção federal proposta pelo procurador geral da República, Roberto Gurgel, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Quanto mais, melhor. Assim se manifestaram os dirigentes do PCdoB do Distrito Federal que acompanharam o presidente do Partido, Augusto Madeira, na manhã desta quinta-feira (18), para dar entrada, na Câmara Legislativa, ao pedido de impeachment do vice-governador do Distrito Federal, Paulo Otávio (DEM). O vice-governador exerce a chefia do Executivo em substituição ao governador José Roberto Arruda (ex-DEM), preso na Polícia Federal, acusado de corrupção.