A Câmara de Vereadores da Capital decidiu não instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
Gravações inéditas em poder do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), montou esquema de compra de apoio político para garantir sua eleição, em 2006. Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização da Justiça. Perillo, que antes da campanha havia deixado o cargo de governador de Goiás, é alvo de inquérito no STF para apurar suposto caixa 2 e suspeitas de uso da máquina pública durante a eleição.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), que parecia estar resistindo à crise política que cerca a sua administração, sofreu importantes derrotas nas últimas horas. Na Câmara Distrital, a oposição conseguiu adiar a escolha do novo presidente da Casa para terça-feira (2). E, na Justiça, as perdas foram ainda maiores.
O presidente interino da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), adiou a eleição do novo presidente da Casa para a próxima terça-feira (2). Ele decidiu encerrar a sessão extraordinária desta quarta-feira (27) para escolha do novo presidente em função da discussão entre os distritais governistas e da oposição.
O pedido de autorização para que o Tribunal de Justiça continue analisando as denúncias contra o vice-governador Leonel Pavan (PSDB) já está na Assembleia Legislativa.
O Blog do Noblat publicou nesta quarta-feira (27) que deputados distritais estariam recebendo R$4 milhões cada um para impedir que seja aprovado na Câmara Legislativa do DF o impeachment do governador Arruda. É uma denúncia gravíssima, mas que pode não ter repercussão, como tem acontecido com outros episódios que cercam o esquema de corrupção no governo do DF investigado pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora.
O ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa pediu à Câmara Legislativa para adiar o depoimento que prestaria à CPI instalada para apurar o suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal. O ex-secretário alegou que as respostas a serem prestadas no depoimento poderiam prejudicar seu direito de defesa.
No reinício das atividades na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta segunda-feira (25), dois fatos novos: a renúncia do Presidente da Casa, deputado Leonardo Proudente (ex-DEM) que, afastado do cargo pela Justiça, vinha lutando para se manter no posto; e a reinstalação da CPI da Corrupção, extinta pelo presidente Alírio Neto (PMDB), aliado do governador José Roberto Arruda (ex-DEM).
Lideranças nacionais do DEM reagiram à divulgação nessa quinta-feira (21) de nota oficial do diretório regional do partido no Distrito Federal que reafirmou apoio ao governo de José Roberto Arruda (ex-DEM), investigado por corrupção. Membros da direção nacional ameaçam com a dissolução do diretório, que é presidido pelo vice-governador do DF, Paulo Octávio, também acusado de casos de corrupção.
O deputado distrital Leonardo Prudente (ex-DEM) ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal para reverter a decisão da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal que o afastou da Presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Ele foi afastado até que sejam finalizados os trabalhos de apuração e julgamento de denúncias apresentadas contra ele e outros parlamentares em escândalo de corrupção no DF.
A Justiça é quem tem demonstrado maior atuação no caso de apuração do suposto esquema de corrupção no Governo do Distrito Federal. O juiz Vinicius Santos Silva, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do DF afastou os oito deputados distritais envolvidos nas denúncias da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O juiz decidiu que os parlamentares estão impedidos de participar de qualquer ato de julgamento do impeachment do governador José Roberto Arruda (ex-DEM).
O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), desembargador Nívio Gonçalves, rejeitou recurso da Câmara Legislativa contra o afastamento do deputado Leonardo Prudente (ex-DEM) da presidência da Casa. Fica mantida a decisão do juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal Álvaro Ciarlini, que determinou a saída imediata de Prudente do cargo.