O depoimento do presidente da Assembleia Legislativa paulista, deputado Fernando Capez (PSDB), nesta quarta-feira (14), na CPI da merenda escolar, frustrou quem esperava a apresentação de documentos e esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento na máfia da merenda. Sem acesso aos documentos da Operação Alba Branca, que investigou o esquema de fraude, pagamento de propina e superfaturamento em contratos da merenda escolar paulista, os deputados quase não fizeram perguntas, apenas discursos.
A União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes) irá promover um acampamento a partir desta terça-feira (13) à noite, em frente a Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp), para acompanhar o depoimento do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB-SP), no processo da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que investiga a Máfia das Merendas em São Paulo. O tucano é um dos principais envolvidos no esquema fraudulento na compra de alimentos com a cooperativa familiar Coaf.
No áudio de uma conversa entre mafiosos, Romero Jucá já havia confessado que o principal objetivo do impeachment de Dilma era "estancar a sangria" das investigações da Lava-Jato. O vazamento do diálogo causou a primeira queda no "ministério de notáveis", mas Romero Jucá se manteve como "o homem-forte" de Michel Temer e virou presidente do PMDB.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A primeira grande crise do governo Michel Temer, que envolveu o ex-ministro Romero Jucá ainda na interinidade, já havia deixado claro que o golpe parlamentar de 2016 tinha uma finalidade: conter o ímpeto da Operação Lava Jato para proteger a oligarquia política brasileira, de quem a operação perigosamente se aproximava. Gravado por Sergio Machado, Jucá defendia a derrubada de Dilma para "estancar essa sangra".
O dia 31 de agosto, numa tarde chuvosa em São Paulo, eu acompanhei o Golpe de Estado de 2016 através da TV Senado. Chamam o processo de impeachment, dizem que se respeitou as normas legais e que um crime macroeconômico aconteceu, orquestrado pela ex-presidente da República, Dilma Vana Rousseff.
Por Pedro Zambarda*, Huffpost Brasil
A causa contra Mauricio Macri por um suposto esquema de lavagem de ativos através das suas empresas offshore avançou mais um importante degrau. O promotor Federico Delgado tirou as primeiras conclusões sobre a empresa Fleg, a sociedade radicada em Bahamas cujas negociatas vem sendo reveladas pelas reportagens do Página/12 desde abril.
Por Martín Granovsky, para o Página/12
A tragicomédia brasileira de 2016, em que a presidente honesta é afastada por políticos corruptos, por meio de um golpe parlamentar, foi retratada pelo escritor Luis Fernando Verissimo, no artigo Ri, palhaço.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (27) denunciando as arbitrariedades da Operação Lava Jato para inviabilizar sua candidatura à Presidência em 2018. “O povo está percebendo, a cada dia com mais clareza, os movimentos da mídia, dos partidos adversários do PT e de agentes do Estado, que não atuam de forma republicana, para afastar Lula do processo político, por vias tortuosas e autoritárias”, afirma o comunicado.
O Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (27) denunciado as arbitrariedades da Operação Lava jato para inviabilizar sua candidatura à presidência em 2018. "O povo está percebendo, a cada dia com mais clareza, os movimentos da mídia, dos partidos adversários do PT e de agentes do estado, que não atuam de forma republicana, para afastar Lula do processo político, por vias tortuosas e autoritárias", afirma o comunicado.
O ex-presidente da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Cássio Chebabi, se recusou a depor na CPI da Merenda na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quarta-feira (24). Chebabi era um dos depoimentos mais esperados pela comissão, por ter sido delator na Operação Alba Branca, que apura o pagamento de propina da cooperativa em troca de contratos superfaturados de merenda escolar.
Ex-membros da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) admitiram pagamentos de propina a servidores públicos da Secretaria de Estado da Educação e políticos, em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB). “Do contrato da secretaria do estado (da Educação) todo mês sacava. Chegou a sacar R$ 1,3 milhão, no total, para pagar 'comissão'”, disse o ex-vendedor da Coaf Caio Pereira, durante depoimento à CPI que investiga a máfia da merenda na Assembleia Legislativa.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o esquema de superfaturamento e pagamento de propina a servidores públicos e políticos em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB) ouviu nesta terça-feira (16) dois ex-funcionários da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf), que buscaram incriminar os delegados e promotores do caso e livrar os deputados estaduais e federais da acusação de recebimento de propina.