Segundo a pesquisa, 64% dos brasileiros afirmam que Bolsonaro sabia das suspeitas de corrupção na Saúde
A maior parte dos entrevistados pelo Datafolha, 64%, também acredita que o presidente tinha conhecimento sobre a corrupção no Ministério da Saúde.
A entidade destaca a trágica perda de meio milhão de vidas “agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia”
Laurício Cruz, diretor de Imunização do Ministério da Saúde, teria dado aval para um reverendo evangélico negociar com a empresa Davati a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca em nome do governo brasileiro.
O ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias depõe nesta quarta-feira (7) na CPI da Covid. Ele foi exonerado do cargo em junho, depois da denúncia de que teria pedido propina para autorizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo Bolsonaro.
Parlamentares reforçam críticas a Bolsonaro, após denúncia de que presidente da República embolsava parte dos salários de seus assessores
Jornais europeus falam sobre as denúncias na aquisição de vacinas.
A CPI da Pandemia avançou hoje na constatação de que foi montado no Ministério da Saúde um vasto esquema de corrupção nos processos de aquisição, com recursos do SUS, de vacinas e insumos usados no combate à Covid-19.
O representante da Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti Pereira depõe nesta quinta-feira (1º) na CPI da Covid. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele denunciou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose, em troca de assinar contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o Ministério da Saúde. A propina teria sido pedida pelo ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, exonerado nesta quarta-feira (30). A audiência para ouvir Dominguetti havia sido marcada inicialmente para esta sexta-feira (2). Porém, na noite da quarta-feira (30), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou pelas redes sociais que o depoimento havia sido antecipado para esta quinta.
A propina teria sido pedida pelo ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, exonerado nesta quarta-feira (30). A compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca pelo ministério geraria um ilícito de R$ 2 bilhões
A única certeza hoje em Brasília é que a sangria na imagem do governo, que perdeu de vez o discurso da corrupção, vai continuar.
Empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses por US$ 3,5 por dose. No final, a dose vacina foi adquiria por US$ 15,5