Economista Laura Carvalho analisa medidas para estimular a economia no cenário pós-pandemia. Ela diz que a retomada da economia deve ser lenta, principalmente nos segmentos mais afetados pelo isolamento social
Projeto inclui compensação para dependente de trabalhadores mortos
A Suécia prova que a crise econômica não é culpa do isolamento social, mas da pandemia. Lá não se impôs bloqueio total à vida pública ou às empresas, apesar do avanço da doença. Dados do banco central do país e dos principais think tanks suecos mostram que a economia é tão afetada ou mais que os vizinhos europeus.
País tem 310.087 casos confirmados e 1.188 novas mortes registradas em um dia.
Le Parisien afirma que “populistas estão constantemente buscando soluções simples” e que usam a “cloroquina como uma tábua de salvação”
O crescimento da dívida pública é tido como inevitável por boa parte dos economistas, para quem, após a pandemia, deve-se retomar o teto de gastos, reduzir salários etc. Defendemos, porém, que o fim da crise atual não passa pela agenda de cortes e reformas.
Em 1999, Qiao Liang, então coronel sênior da Força Aérea do Exército de Libertação Popular, juntamente com Wang Xiangsui, um outro oficial da mesma patente, causaram tremendo furor com a publicação de Guerra Irrestrita: o Plano Mestre da China para a Destruição da América.
Isolamento social pode aumentar o consumo de bebidas e resultar em aumento de violência e de problemas de saúde mental. Estudos explicam que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável ao vírus
O infectologista Marcos Boulos explicou ao Vermelho porque a polêmica sobre a cloroquina é inócua. Para ele, o tema só serve para fazer política e oferecer uma esperança que não existe.
O Brasil é o único entre países mais afetados que ainda não atingiu o pico de contágios e segue vertiginosamente para cima, sem garantir taxas significativas de isolamento social. Itália, Alemanha e Irã observam aumento de casos, a partir de uma curva descendente.
Um dia após o Brasil registrar mais de mil mortes pela covid-19, em 24 horas, o Ministério da Saúde divulgou a maior quantidade de resultados de diagnósticos entre um dia e outro, desde o início da pandemia: 19.951 casos confirmados, totalizando 291.579 infectados no país.
Com 1.179 óbitos registrados nas últimas 24 horas, Covid-19 mata mais que qualquer outra doença ou causas externas. Média é de 980 óbitos por doenças cardiovasculares a cada dia