A empresa FIB Bank, que apesar do nome não é banco e nem tem autorização do BC para funcionar como instituição financeira, forneceu a Precisa uma “carta fiança” de R$ 80,7 milhões, ou seja, 5% do contrato assinado com o Ministério da Saúde
A solicitação foi entregue pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) ao presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM)
O procurador-geral da República, Augusto Aras, comprometeu-se em se posicionar sobre o relatório em até 30 dias, assim que receber o texto a ser elaborado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL)
O diretor da FIB Bank Roberto Pereira Ramos Júnior depõe nesta quarta-feira (25) na CPI da Covid. Apesar do nome, a empresa não é um banco e não tem autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira
Apesar do nome, o FIB Bank não é um banco e não tem autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira. Mesmo assim, deu aval para a Precisa Medicamentos na negociação com o Ministério da Saúde para a venda de 20 milhões de doses da vacina Covaxin
O depoente Emanuel Catori, sócio da Belcher, disse na CPI que participou de live com os empresários bolsonaristas Carlos Wizard, Luciano Hang e Alan Eccel para trabalhar pela doação de vacinas, mas o objetivo do movimento era defender a vacinação pelo setor privado
Emanuel Catori admite que foi levado pelo líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, para uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na ocasião, a empresa já tinha uma carta de confidencialidade com o laboratório chinês CanSino na negociação com o ministério para o fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões
O sócio da farmacêutica Belcher Emanuel Catori depõe nesta quarta-feira (24) na CPI da Covid. Os senadores querem aprofundar as investigações sobre a relação dele com o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Ele obteve um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para permanecer em silêncio nas perguntas que possam lhe incriminar
A empresa atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), é suspeito de facilitar os contratos da Belcher com o Ministério da Saúde
Previsão do relator Renan Calheiros é de que os trabalhos se encerrem em meados de setembro
De acordo com levantamento da CPI, o contrato possui várias irregularidades como procuração falsificada do laboratório indiano Baraht Biotech, pagamento antecipado para empresa com sede em paraíso fiscal (Cingapura) e adulteração de invoices (fatura internacional)