Os líderes das 20 principais economias do mundo encerram na tarde desta sexta-feira (4) em Cannes, na França, a cúpula anual do G20, tentando encontrar soluções para a crise das dívidas europeias e para o resgate da Grécia, assuntos que vêm dominando as discussões no balneário desde antes do início oficial da reunião.
O encontro do G20 – grupo dos 19 países com as maiores economias, entre eles o Brasil, mais a União Europeia – termina nesta sexta (4) em Cannes, na França. A crise econômica mundial, principalmente seus reflexos nos países europeus, foi o foco dos debates deste ano. Paralelo à cúpula, ocorre no município francês de Nice o Fórum dos Povos – o Contra G20 -, que reúne ONGs, associações, sindicatos e organizações de esquerda de diversos países.
O crescimento de Estados Unidos, Japão e Europa (exceto a Alemanha) será tímido neste ano e nos próximos. A previsão está no Comunicado 119 – Estados Unidos, Europa e China no contexto da crise financeira internacional, divulgado nesta quinta-feira (3) em coletiva pública na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A Cúpula do G20 termina nesta sexta-feira (4) em Cannes marcada pela crise grega, a baixa expectativa de crescimento para os países industrializados e a ausência de acordos sobre temas de interesse mundial.
Em comunicado emitido dia 28 de outubro passado, o Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista Português (PCP) analisa as conclusões das recentes reuniões de cúpula da União Europeia (UE). O texto é uma contundente crítica dos comunistas portugueses às orientações do bloco e um chamamento à luta política e social. Leia a íntegra
O presidente francês Nicolas Sarkozy, o mesmo que deu a ordem para iniciar o ataque à Líbia em nome da “defesa da democracia”, ficou bastante contrariado com a decisão do governo grego de convocar um referendo sobre o acordo de ajuste firmado com a União Europeia.
Os comunistas gregos estão convocando uma manifestação popular para a próxima sexta-feira (4), quando se pronunciarão sobre a grave crise que afeta o país. Em declaração divulgada nesta terça (1º), a direção do Partido Comunista defende a socialização dos monopólios, o desligamento do país da União Europeia e o cancelamento unilateral da dívida. Leia a íntegra.
A presidente Dilma Rousseff desembarcou na tarde desta terça-feira (1º) em Nice, na França, de onde seguiu para Cannes para participar da 6ª Cúpula do G20, realizada na cidade até a próxima sexta-feira (4). Dilma viajou acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do chanceler Antonio Patriota e da secretária de Comunicação Social, Helena Chagas.
O acordo firmado na madrugada de 27 de outubro 2011 não é solução para a crise na zona do euro, nem para a crise dos bancos, nem para a crise da dívida, nem para a crise do euro. Aquelas decisões nada resolvem de modo aceitável: apenas prorrogam a crise, sem resolver coisa alguma. Na avaliação dessa Comissão para a Abolição da Dívida do Terceiro Mundo, o acordo é inaceitável.
As bolsas europeias afundaram nesta terça-feira (1º) após a Grécia ter anunciado que vai realizar um referendo sobre o acordo financeiro firmado entre o governo e a União Europeia e a apresentação de uma moção de desconfiança no Parlamento e o pedido de realização de eleições antecipadas.
A presidente Dilma Rousseff viaja nesta segunda-feira (31) à noite para Cannes, no sul da França, onde participa da reunião de cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo). Em discussão, os impactos da crise econômica internacional.
O medo de ser despedido é o que mais assusta os trabalhadores americanos, seguido de cortes no salário, excesso na carga de trabalho e falar em público, mostrou uma pesquisa do site CareerBuilder com mais de 4 mil funcionários.
Por Letícia Arcoverde, do Valor