A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (7), em Ancara, que o Brasil e a Turquia devem unir forças na próxima reunião do G20 com o objetivo de pressionar os países desenvolvidos por soluções para a crise econômica mundial.
"Eis que acompanhando a ampla agressão da União Europeia aos trabalhadores e aos povos – de incremento da exploração, de assalto e controle de setores estratégicos e serviços públicos, de gigantesca transferência da riqueza criada pelo trabalho para o capital –, surgem os ímpetos para novos saltos federalistas para a UE", por Pedro Guerreiro, no jornal Avante!
O Brasil não está imune à nova crise econômica mundial. A afirmação foi feita hoje (5) pela presidente Dilma Rousseff durante visita a Sófia, na Bulgária, onde permanecerá durante dois dias. Ela disse também que espera que sua passagem pela Europa renda ao país novos parceiros comerciais e que espera que o continente europeu se recupere rápido, diante da crise que afeta mais diretamente os países desenvolvidos.
Em entrevista coletiva após abertura do Festival Europalia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a reunião do G-20, em Cannes, será uma oportunidade para os países discutirem medidas de cooperação macroeconômica e de ampliação da regulação das movimentações financeiras.
Neste 1º de outubro, milhares de pessoas protestaram na 15ª jornada promovida pelo movimento “Ocupar Wall Street”, que mantém um acampamento no centro de Manhattan. A mobilização critica principalmente o sistema financeiro e a ajuda do governo aos bancos privados. Entre as dezenas de vídeos do movimento que povoam a internet estão aqueles produzidos pelo canal “socially_awkwrd plus”: uma síntese de beleza e luta.
As grandes crises econômicas mundiais trazem o desemprego e a miséria, e atingem também os investidores. Houve milionários que, vítimas de sua própria ambição e dos especuladores, chegaram ao suicídio, como na queda vertiginosa da Bolsa de Nova Iorque, em 1929. Mas as grandes crises são “o sonho feito realidade para aqueles que querem fazer dinheiro”, como revelou um corretor de valores de Londres, Alessio Rastani, em entrevista à BBC, que reproduzida pela internet, está surpreendendo o mundo.
A presidente Dilma Rousseff afastou a adoção de medidas mais rígidas de ajuste fiscal para combater os impactos causados pela crise econômica internacional. Para Dilma, medidas “extremamente recessivas” foram feitas nos anos de 1980 e 1990 e geraram resultados negativos ao país. Segundo ela, os ajustes adotados naquela ocasião levaram à “estagnação e ao desemprego”.
Lembram-se da Europa resplandecente dos últimos 20 anos, do luxo das avenidas do Champs-Élysées, em Paris, ou da Knightsbridge, em Londres? Lembram-se do consumismo exagerado, dos eventos da moda em Milão, das feiras de Barcelona e da sofisticação dos carros alemães?
Por Frei Betto, em Adital
Aécio Neves, candidato preferencial do PSDB à sucessão presidencial de 2014, expressa bem a total ausência de idéias e projetos da oposição demotucana. No Senado, ele é uma decepção, segundo seus próprios pares. Seus discursos são vazios, enfadonhos. Já na Folha de S.Paulo, jornal que lhe cedeu espaço para uma coluna, os seus artigos são de uma mediocridade impressionante.
Por Altamiro Borges, em seu blog
No primeiro dia de reuniões da 5ª Cúpula Brasil-União Europeia, na Bélgica, a presidente Dilma Rousseff vai reiterar a preocupação com os impactos da crise econômica internacional. Dilma vai defender a parceria estratégica com o bloco como alternativa para amenizar os prejuízos causados pela crise. E também deverá destacar que o Brasil está disposto a colaborar com os europeus no que for necessário.
Milhares de pessoas marcharam em Lisboa e no Porto neste sábado para protestar contra medidas de austeridade impostas sob os termos de um pacote de resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia.
A crise mundial do capitalismo ameaça o emprego e os direitos da classe trabalhadora em todo o mundo. Em resposta a isto, a Federação Sindical Mundial (FSM) está mobilizando a classe trabalhadora e o povo em geral para manifestações em diferentes países do mundo no Dia Internacional de Ação na próxima segunda-feira ( 3), mesma data de sua fundação, em 1945.