Segundo relatório divulgado na quarta-feira (7) pela Comissão da União Européia (UE), as expectativas para o crescimento econômico continuam a ser pessimistas. No entanto, a médio e longo prazo, a economia europeia deverá se recuperar.
Milhares de trabalhadores saíram às ruas na terça-feira (6) na Grécia. Os protestos fazem parte da nova greve geral convocada pelas duas principais centrais sindicais do país para protestar contra as medidas de “austeridade” impostas pelo governo a mando dos credores internacionais.
Por Altamiro Borges, em seu blog
As próximas semanas serão marcadas por inúmeros protestos em toda a Europa. Ao ver seu sistema de bem-estar social se esvair diante da crise internacional e da postura conservadora de seus governos, a população europeia sairá às ruas durante o mês de novembro para se posicionar de maneira firme contra as medidas de “austeridade” que vêm sendo tomadas há mais de um ano.
O vice-presidente do Banco Central Europeu, Vitor Constancio, pediu nesta segunda-feira (5) no México que os países tomem medidas de regulamentação do setor bancário a fim de manter a estabilidade financeira.
O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, declarou na segunda-feira (29), que a Alemanha recusa um novo perdão de dívida à Grécia, pois isso contraria as cláusulas da Constituição a respeito das finanças governamentais e prejudica o prestígio de crédito do governo grego, podendo mesmo dificultar uma futura resposta, por parte da Alemanha, à crise de dívida europeia.
A Espanha terminou o terceiro trimestre de 2012 com quase seis milhões de desempregados, o que corresponde a 25,02 por cento de sua população economicamente ativa, informou nesta sexta-feira (26) o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
A poucos dias do debate sobre o orçamento da União Europeia (UE), 42 prêmios Nobel e outros renomeados especialistas alertaram nesta terça (23) sobre os riscos de um eventual corte de despesas em pesquisa e inovação.
Uma convocação da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), o maior sindicato do país, reuniu neste sábado (20) em Roma milhares de trabalhadores para protestar contra a austeridade do governo de Mario Monti.
A crise internacional, que atingiu principalmente os países da zona do euro, aumentou a procura de europeus pela América Latina e Caribe. A conclusão está em um estudo divulgado nesta sexta-feira (5) pela Organização Internacional de Migrações (OIM). O documento revela que 107 mil europeus deixaram o continente, no período de 2008 a 2009.
Se os povos, numa sociedade democrática, devem ter o direito ao controle político do poder econômico, as políticas neoliberais, aprofundadas na revisão dos tratados da UE têm, pelo contrário, promovido a livre e desregulada circulação de capitais, a liberalização dos mercados, a crescente financeirização da economia e a promoção dos monopólios econômicos.
Por Inês Zuber, em Avante!
O desemprego na região do euro, a chamada Eurozona, bateu recorde em agosto, chegando a 11,4%, arrastado pela Espanha, onde o índice foi de 25,1%, anunciou a agência oficial de estatísticas Eurostat.
Mais de 50 mil franceses marcharam neste domingo (30) pelas ruas de Paris para rechaçar as políticas de austeridade impostas na Europa, que provocaram o aumento do desemprego e o corte dos gastos sociais.