Indicação ao Oscar e cutucada na bolha de opinião nacional já foram realizações imensas do documentário de Petra Costa
O governador do Maranhão é mais uma das figuras políticas que defenderam a cineasta Petra Costa que sofre ataques constantes nas redes sociais.
O debate estabelecido sobre os concorrentes ao Prêmio da Academia do cinema nos Estados Unidos tem fundo ideológico e histórico.
Ao afirmar que a documentarista indicada ao Oscar “assumiu o papel de ativista anti-Brasil”, o Governo de Jair Bolsonaro se tornou protagonista de um novo escândalo, desta vez acusado de ferir o princípio constitucional da impessoalidade e produzir propaganda difamatória com dinheiro público
A controvérsia estabelecida sobre a foto de Pedro Pomar e Ângelo Arroyo, dirigentes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na abertura do documentário “Democracia em vertigem” esclarece muita coisa.
Diretora de Democracia em Vertigem afirma que ver “de perto” o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff foi uma experiência “deprimente e única”
Por enquanto, um rompimento não interessa nem ao presidente nem ao ministro
Filme de Petra Costa reabre e universaliza a mais acirrada discussão que tivemos na taba Tupi de 2016 para cá: a queda da ex-presidente Dilma Rousseff foi golpe ou não foi golpe?
Mesmo admitindo que não assistiu ao documentário, o presidente classificou a história como ficção e chegou a dizer que ele serve apenas “para quem gosta do que o urubu come”.
Governador do Maranhão diz que é engraçado o fato de “Democracia em Vertigem” ser indicado ao Oscar nos EUA, país idolatrado pela extrema-direita.
Deputados e senadores que resistiram ao golpe parlamentar em 2016 comemoram a indicação de “Democracia em Vertigem” ao Oscar 2020.
Filme brasileiro, dirigido por Petra Costa, é um dos cinco finalistas na categoria de melhor documentário de longa-metragem