Dois grandes acontecimentos neste dezembro – derrubada a estátua do ex-ditador Costa e Silva e normalizadas as relaçoes entre Cuba e EUA.
Por Ana Helena Tavares*, no Correio do Brasil
Senadores e deputados organizaram um protesto na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (11). Com o tema AI-5 Nunca Mais: Ato Político de Encerramento do Ano da Democracia, da Memória e do Direito à Verdade, o evento marcou a celebração da conquista da democracia e críticas aos movimentos favoráveis à volta da ditadura.
O conservadorismo tenta destruir a política econômica e o aprofundamento da democracia defendidos pela presidente e legitimados nas urnas. Dessa vez, a única saída é se apoiar nas massas que a reelegeram.
Por Rennan Martins*
Involuntária ou voluntariamente, o PSDB está estimulando setores golpistas. Sem nenhum indício de que tenha havido irregularidades nas eleições presidenciais do segundo turno, o partido pediu ao Tribunal Superior Eleitoral uma auditoria especial do pleito.
Por Aldo Fornazieri*, no Jornal GGN
Reeleita, a presidenta Dilma Rousseff concedeu nesta segunda-feira (27) as primeiras entrevistas, sendo uma ao Jornal da Record e, posteriormente, ao Jornal Nacional. Em ambos os veículos, a presidenta reafirmou seu compromisso de campanha de avançar nas mudanças.
O filósofo Jaques Rancière em seu livro “O ódio à democracia”, recém-lançado no Brasil, lança luz sobre a resistência das elites às aspirações de poder da população.
Publicado no Brasil Debate
Começa nesta segunda-feira (1º) a quarta edição do programa Missão Pedagógica no Parlamento. Até sexta-feira (5), 60 professores de todo o País estarão em Brasília para participar do programa, promovido pela Câmara dos Deputados. O programa é destinado a professores do ensino fundamental e médio da rede pública e tem por objetivo capacitar esses profissionais para promoverem em sala de aula projetos de educação para a democracia.
Se Deus criou o mundo e se ele existe é o que menos importa no debate sobre criacionismo. Fundamental, na crença de que Deus criou o mundo em 7 dias, são e devem ser as implicações conceituais, históricas e políticas dessa caricatura de aparência inofensiva. Em primeiro lugar, quem acredita nisso não pode, por uma exigência lógica, acreditar que há evolução, história e Política.
Por Katarina Peixoto*, na Carta Maior
O Amazonas vive os piores dias de sua democracia. Desde que foi anunciado que seria candidato ao governo do Estado, José Melo utiliza práticas ditatoriais. Persegue pessoas, demite gente que apoia seu adversário e desde sexta-feira, enviou 11 policiais militares para invadir casas, apreender veículos e deixar um clima de terror no município de Japurá (a 744 quilômetros de Manaus).
O decreto nº 8.243/2014 causou a ira de setores conservadores, que vem a soberania popular apenas como direito ao voto. O principal jornalista representante desse setor correu para rotulá-lo como “a instalação da ditadura petista por decreto”, no seu blog e um dos maiores jornais do país destacou em seu editorial que “a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos”.
Por Dandara Lima, no site da UJS
A democracia participativa é uma metodologia de governança política e, ao mesmo tempo, um rejuvenescimento da democracia representativa, inclusive para valorizá-la junto a vastos setores da população, principalmente perante os que não têm influência cotidiana sobre o poder político.
A edição do decreto 8.243, no último dia 23 de maio, marca o fim de um ciclo ditatorial no país. Assinada pela presidenta Dilma Rousseff, a medida espana a poeira que resta do período em que o Brasil passou soterrado pela violência dos atos cometidos pela ditadura iniciada em 1964 e que, até hoje, mantêm-se ativa em setores como a mídia, o Judiciário e uma grande fatia do Parlamento.