Em abril de 2013, poucos dias após a morte de Hugo Chávez, o colunista de O Globo, Rodrigo Constantino, publicou um artigo intitulado “O risco bolivariano” em que compara petistas a chavistas, afirma que o socialismo está ligado ao “caos e à opressão” e que os bolivarianos brasileiros “se inspiram no falecido Hugo Chávez, cujo ‘socialismo do século 21’ é exatamente igual ao do século 20”. Será?
Três emissoras de televisão foram condenadas, em primeira instância, pela 7ª Vara Cível da Justiça Federal por exibir propagandas em excesso. Os conhecidos “supermercados eletrônicos” têm praticamente toda sua programação voltada para as televendas, quando a legislação específica estabelece um máximo de 25% do tempo para publicidade.
Em Mídia, poder e contrapoder, o pesquisador brasileiro Dênis de Moraes reúne ensaios próprios com outros de Ignacio Ramonet e Pascual Serrano. O trabalho coloca em questão a configuração atual dos sistemas midiáticos na América Latina.
Por Natalia Aruguete, no Página/12*
O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, via Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), notificou o Ministério das Comunicações (Minicom) sobre a necessidade de fiscalização da localização das antenas de todas as rádios do país e suas respectivas áreas de cobertura. A notificação, enviada há cerca de 15 dias, foi elaborada a partir da constatação que 12 das 16 antenas de rádios FM verificadas na região da Avenida Paulista, no Centro de São Paulo (SP), estão irregulares.
Um visitante estrangeiro, hospedado num hotel no Rio de Janeiro, liga a TV, assiste e chega a uma triste conclusão: o Brasil não mostra a sua cara na televisão. Ali tudo é perfeito. O sorriso engarrafado já vem pronto e tabelado. Por quanto tempo continuaremos assim? Já existe um clamor, pelo menos nos movimentos sociais, por uma mudança neste estado de coisas. Este grito parado no ar já tem nome: democratização dos meios de comunicação.
A Justiça condenou o SBT por danos morais devido a reportagens exibidas em 1994, ano em que estourou o “escândalo” da Escola Base, acusando os donos do colégio de abusarem sexualmente dos alunos. A emissora vai ter de pagar R$ 200 mil a Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada.
Até é compreensível a ausência da Rede Globo na “Audiência Pública Lei da Mídia Democrática” convocada pelo Ministério Público Federal, juntamente com o Coletivo Intervozes, na manhã desta sexta-feira (21), uma vez que o monopólio midiático não quer que o debate seja ampliado para manter o mercado sob seu controle. Mas, o não comparecimento do Ministério das Comunicações (MiniCom) a um evento convocado pelo MPF foi classificado pelos presentes como algo grave e preocupante.
Para quem ainda imaginava que a Folha de S.Paulo faz jornalismo, o especial do jornal desta quarta-feira (19) confirma que ela faz política. “O que a Folha pensa” é o título do longo e laudatório artigo.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC), por meio de seu Conselho Deliberativo, divulgou em sua página na internet a convocatória para sua 18ª Plenária Nacional pela Democratização da Comunicação, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de abril de 2014, em local a definir.
Numa entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a apresentadora Rachel Sheherazade contou que era funcionária pública concursada do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas que não comparecia ao trabalho por se encontrar em São Paulo. A licença estaria próxima de vencer, e ela teria que se desligar da função pública definitivamente.
O povo brasileiro teve dois exemplos, um bom e um ruim, de como anda a conjuntura política do país. O bom é que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) mostrou, na quarta-feira (12), mostrou que está em luta por uma Reforma Agrária Popular que beneficie à todos.
Plenária organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, no último dia 6 de fevereiro, definiu dois eixos centrais para alavancar a coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular: futebol e juventude. O objetivo é reforçar a Campanha “Para expressar a liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, com a meta de alcançar 1 milhão e 300 mil assinaturas para combater o monopólio dos veículos de comunicação no Brasil.