Em assembleia popular realizada na última semana, no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, movimentos sociais populares e progressistas definiram ato pela democratização dos meios de comunicação. A atividade ocorrerá no próximo dia 3, em São Paulo. O local, horário e demais detalhes serão definidos pela Internet, no evento do Facebook que convocou a Assembleia, também de forma horizontal.
“A liberdade de expressão no Brasil é controlada por poucas famílias há muitos anos. Isso reflete atraso e a necessidade de um novo marco regulatório para o sistema”, declarou à Rádio Vermelho, Laurindo Leal Filho, professor da Universidade de São Paulo (USP), em participação no especial 'Por que democratizar a Mídia é importante'.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Movimentos que defendem a democratização dos meios de comunicação realizaram na noite de terça-feira (25) uma plenária no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, para traçar uma estratégia de atuação. A ideia é aproveitar o ambiente de efervescência política para pautar o assunto.
“É preciso regular esse setor no nosso País e o Governo deve ser impulsionador disso. O Ministério das Comunicações não pode se esconder desta pauta. Tal como a presidenta Dilma, o ministro Paulo Bernardo também tem que estar atento à voz das ruas”
Por Valmir Assunção*
‘Mobilização, organização e politização’. Essas são as palavras de ordem externadas pelas entidades que compõem a frente de luta pela democratização da comunicação no Brasil. Neste mês de junho, a Rádio Vermelho transmite especial para explicar o que significa regular os meios de comunicação no Brasil e como esse passo contribuirá para o avanço da democracia.
Da Rádio Vermelho, em São Paulo
'Ampliar os mecanismos democráticos, garantir que os meios de comunicação cumpram com o que está previsto na Constituição Federal e avançar na democracia', esse é o espírito que norteia os movimentos sociais em torno da Campanha para Expressar a Liberdade, que movimenta o Brasil para o envio de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma Comunicação Democrática (PlipCom).
Da Rádio Vermelho em São Paulo
O vão livre do Masp*, em São Paulo, será o palco da Assembleia Popular sobre Democracia na Mídia, nesta terça-feira (25), a partir das 19h. O evento, que discutirá a cobertura e o papel desempenhado pela velha mídia em relação às manifestações de rua que eclodiram em todo o país, terá formato horizontal e será transmitido ao vivo pela Internet.
Muito se tem escrito sobre a importância das novas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) para as manifestações de junho, ao mesmo tempo aparentemente anárquicas e organizadas. Procuro, ao contrário, identificar questões específicas relativas ao papel da grande (velha) mídia em todo esse complexo processo.
Por Venício Lima, na Carta Maior
Em um ambiente de mobilizações sociais festivas, no dia 14 de junho, a Assembleia Nacional do Equador aprovou a Lei Orgânica de Comunicação, que já constava na Constituição de 2008, mas que demorou mais de quatro anos para entrar em vigência.
Por Sally Burch*, na Adital
‘Com o objetivo de democratizar os meios de comunicação e assim aprofundar a democracia, esta em curso, em todo o Brasil, uma campanha de coleta de assinaturas para a validação de um Projeto de Inciativa Popular para uma Comunicação Democrática (PlipCom). Essa campanha é coordenada por entidades que compõem a frente "Para Expressar a Liberdade".
Na busca pela liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação no Brasil, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lançou a campanha Para Expressar a Liberdade, que inclui Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) sobre o tema.
A Assembleia Nacional do Equador aprovou, nesta sexta-feira (14), o projeto de lei que regulamenta e democratiza a comunicação. Com 108 votos a favor, 26 contra e apenas uma abstenção, a Ley Orgánica de Comunicación prevê a redistribuição do espaço radioelétrico e a universalização do acesso aos meios e às tecnologias da informação, além de financiar os sistemas públicos e comunitários do setor.
Por Felipe Bianchi, no Barão de Itararé