Embora hoje as propostas para sair da crise envolvam sempre cortes nos direitos dos trabalhadores e arrocho da classe média, existem alternativas muito mais eficazes para a recuperação da economia.
Por Weverton Rocha*
O PCdoB está realizando debates sobre o futuro do DF com o tema: "A Brasília que Queremos" toda as quintas-feiras até o final do ano.
“É mentira que nós nos integraremos à estrutura mundial por meio dos serviços. Por trás dos serviços tem a indústria, que domina a produção de tecnologia. A concentração se dá por quem domina a tecnologia e nós precisamos dominá-la”, afirmou hoje (22) o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.
Por Helder Lima
O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, vê nas medidas anunciadas na terça-feira (24) pelo governo interino de Michel Temer, a potencialização em alta escala da presença do capital privado no Estado brasileiro. Para ele a opção em beneficiar a iniciativa privada poderá intensificar a terceirização e aumentar a desigualdade.
Por Railídia Carvalho
O gasto social multiplica o crescimento: o incremento de 1% do PIB nos gastos com educação e saúde, por exemplo, gera crescimento de 1,85% e 1,70% do PIB. Mas por causa da injustiça tributária, 56% do valor dos gastos sociais voltam para o Tesouro na forma de tributos: os beneficiários das políticas sociais são também seus principais financiadores.
Por Eduardo Fagnani*, Revista Política Sociel e Desenvolvimento
A presidenta Dilma Rousseff escalou seus principais auxiliares da área econômica para discursar durante reunião, nesta quinta-feira (28), do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Embora a intenção do governo seja ouvir as sugestões dos conselheiros, o formato da primeira reunião, após a reativação do órgão, prevê que pelo menos cinco ministros façam apresentações, além da própria presidenta.
Renato Rabelo, ex-presidente nacional do PCdoB e membro do Comitê Central do partido, foi escolhido pela presidenta Dilma Rousseff para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, como secretário executivo. O Conselhão, que realiza a sua primeira reunião nesta quinta-feira (28), é um órgão consultivo formado por 90 representantes da sociedade civil, do empresariado e das centrais sindicais.
Este janeiro de 2016 lembra o desditoso dezembro de 2014, pois permanecem dominantes a política econômica recessiva e – causa e efeito a um só tempo – a turbulência política, construindo as bases do que pode ser uma crise institucional, que muitos celerados desejam e perseguem.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
A presidenta Dilma Rousseff se reuniu pela segunda vez este ano com jornalistas para um café da manhã nesta sexta-feira (15), no Palácio do Planalto. Ela apontou que a principal preocupação do governo é conter o desemprego e retomar o crescimento.
Em um cenário que aponta para um possível aumento da taxa de juros e uma crise política que não dá tréguas, é estratégica a aproximação entre governo e trabalhadores. A afirmação é do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo. Para ele a convocação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, será vital para aproximar em 2016 as ações do governo da presidenta Dilma Roussef das demandas do movimento social.
Por Railídia Carvalho
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo publicada neste domingo (10), afirmou que os bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, ajudarão a expandir a oferta de crédito na economia em 2016, principalmente para o setor da construção civil.
Embora o prazo para a retomada concreta do crescimento econômico do país não seja consensual entre economistas, alguns sinais políticos e econômicos apontam para um cenário menos nebuloso em 2016 . Os analistas, de modo geral, concordam que os desdobramentos negativos da crise de 2015 e também a superação dos “efeitos colaterais” do ajuste fiscal impedem a previsão de uma retomada do crescimento no curto prazo, mas apontam um “horizonte” mais estável nesse sentido para o final de 2016.