O workshop “Iniciativa dos Legisladores da Globe para as Florestas”, que termina nesta terça (10), em Londres, reacendeu o debate sobre quem serão os países doadores e os receptores do mecanismo Redução das Emissões Geradas pelo Desmatamento e pela Degradação Florestal nos Países em Desenvolvimento (REDD, na sigla em inglês). O evento, que tem o patrocínio da Organização das Nações Unidas (ONU), reúne parlamentares do Brasil, México, Congo e Indonésia.
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, comprometeu-se em liberar R$ 30 milhões em linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para custear os médios produtores do Estado do Amazonas. Os recursos serão do Plano Safra 2011/2012 que o governo federal anunciará ainda neste semestre.
Uma grande polêmica se estabeleceu em Fortaleza por conta de um desmatamento, realizado às pressas, num terreno que pertencia ao ex-senador tucano Tasso Jereissati e que foi vendido ao empresário Beto Studart. O "supressão de todas as árvores" tem autorização da Prefeitura, mas o Secretário Municipal de Meio Ambiente afirma que somente tomou conhecimento após o fato consumado.
Nos meses de novembro e dezembro de 2010 foram verificados 135 km² de desmatamentos pelo Deter, sistema de alerta baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que verifica a ocorrência de corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal.
O grande trunfo da área ambiental nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a queda do desmatamento na Amazônia Legal. Em 2010, o bioma perdeu 6.451 km² de floresta, chegando à menor taxa em 23 anos de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o desmate atingiu 25,3 mil km².
A meta de diminuição do desmatamento na Amazônia será alcançada muito antes de 2020, disse na manhã desta segunda-feira (6) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu programa semanal “Café com o presidente”.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais anunciou nesta quarta-feira (1) que o desmatamento na Amazônia teve em 2010 seu menor índice em 22 anos. A queda foi de 14% em relação a 2009. A divulgação dos dados foi feita pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara, durante cerimônia no Palácio do Planalto, com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. "O Brasil está preservado", disse o presidente.
O Presidente Lula anunciou novas ações para combater as mudanças do clima, nesta terça-feira (26), na reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. Além das propostas para o futuro, o governo apresentou os resultados das medidas já adotadas. Nos últimos sete anos, o Brasil reduziu em mais de 70% a taxa de desmatamento na Amazônia, contribuindo com a redução da emissão de 2,9 bilhões de toneladas de carbono até 2009.
Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente nesta terça-feira (31) apontam que o desmatamento na Amazônia entre agosto de 2009 e julho de 2010 caiu 48% na comparação o período entre agosto de 2008 e julho de 2009.
Há apenas dois meses do período de coleta de dados da taxa anual de desmatamento, o ritmo de abate de árvores na Amazônia indica queda de 47%. O número é maior do que os 42% do porcentual recorde de queda da devastação da floresta, registrado pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no ano passado.
Segundo relatório da FAO, cerca de 13 milhões de hectares de florestas foram perdidos, por ano, entre 2000 e 2010; nos anos 1990, a velocidade anual era de 16 milhões de hectares; Brasil e Indonésia, que tinham maiores perdas, reduziram significativamente taxa de desmatamento.
Atendendo a uma denúncia, as equipes de fiscalização da Unidade Regional do Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins de Lagoa da Confusão e de Paraíso flagraram um desmatamento ilegal de 28,30 hectares em propriedade rurais do município. A ação aconteceu no final de semana, 30 e 31, onde a equipe identificou e posteriormente executou a medição da área.