A Amazônia perdeu 385,5 quilômetros quadrados (km²) de florestas em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os números são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Vieira Teixeira, disse hoje (9) que as comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura, do Senado, melhoraram a proposta do novo Código Florestal. “Houve um aperfeiçoamento do texto”, reconheceu Izabella, comparando o projeto atual ao texto-base do projeto encaminhado pela Câmara. A ministra reconhece que há esforço das duas casas em “tirar dos polos e trazer para a convergência” os pontos mais polêmicos.
Nove madeireiras e o governo de Rondônia são réus de uma ação civil pública ingressada na última semana pelo Ministério Público Federal (MPF) na cidade de Ji-Paraná. As madeireiras são acusadas de extrair ilegalmente madeiras nobres de três territórios indígenas. O governo sofre a ação, pois através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente emitiu licenças de instalação para as madeireiras, desconsiderando os impactos aos indígenas.
A ministra brasileira de Médio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou nesta segunda-feria (31) a sensível redução do desmatamento na Amazônia em setembro passado, quando a perda de árvores foi a menor para esse mês desde 2004.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os dados do desmatamento da Amazônia em setembro deverão manter a tendência de queda.
Começa nesta terça (20) o Encontro Purus Indígena, que reúne as principais lideranças do complexo de terras indígenas e unidades de conservação que tentam consolidar uma barreira contra o avanço do desmatamento no sul do Amazonas. O evento segue até dia 23.
As queimadas e atividades de exploração da floresta amazônica atingiram, em julho deste ano, 6.389 km² de áreas nativas, avançando 116 km². Considerando o calendário oficial do desmatamento, a degradação representa um aumento de 241% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a julho de 2010), quando as queimadas e exploração destruiram 1.873 km² de cobertura florestal.
O governo do estado de Mato Grosso e a Fundação Nacional do Índio (Funai) vão assinar um acordo de cooperação para evitar o desmatamento e ampliar a proteção aos índios no entorno no Parque Indígena do Xingu, que está completando meio século de criação. O diretor de Promoção para o Desenvolvimento Sustentável da Funai, Aloysio Guapindaia, disse que o órgão sabe dos problemas que existem no entorno da reserva e reconhece que são uma ameaça aos índios.
O workshop “Iniciativa dos Legisladores da Globe para as Florestas”, que termina nesta terça (10), em Londres, reacendeu o debate sobre quem serão os países doadores e os receptores do mecanismo Redução das Emissões Geradas pelo Desmatamento e pela Degradação Florestal nos Países em Desenvolvimento (REDD, na sigla em inglês). O evento, que tem o patrocínio da Organização das Nações Unidas (ONU), reúne parlamentares do Brasil, México, Congo e Indonésia.
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, comprometeu-se em liberar R$ 30 milhões em linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para custear os médios produtores do Estado do Amazonas. Os recursos serão do Plano Safra 2011/2012 que o governo federal anunciará ainda neste semestre.
Uma grande polêmica se estabeleceu em Fortaleza por conta de um desmatamento, realizado às pressas, num terreno que pertencia ao ex-senador tucano Tasso Jereissati e que foi vendido ao empresário Beto Studart. O "supressão de todas as árvores" tem autorização da Prefeitura, mas o Secretário Municipal de Meio Ambiente afirma que somente tomou conhecimento após o fato consumado.
Nos meses de novembro e dezembro de 2010 foram verificados 135 km² de desmatamentos pelo Deter, sistema de alerta baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que verifica a ocorrência de corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal.