Esta quarta-feira – 21 de novembro, Dia da Consciência Negra é feriado em oito capitais e mais de mil municípios em diversos Estados do país. A data lembra a morte de Zumbi dos Palmares e foi incluída em 2003 no calendário escolar nacional. Em Curitiba (PR), a Justiça suspendeu o feriado a pedido do comércio local.
A UBM, que tem buscado enfrentar concretamente o racismo, executou o projeto: “Combate a discriminação e exclusão da mulher negra no acesso ao atendimento à saúde” no município de São Paulo, como uma ação concreta pelas políticas públicas. Neste 20 de novembro, a entidade estará nas ruas com os movimentos sociais para lutar pelas politicas afirmativas para a população negra.
O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) promove hoje (20), Dia da Consciência Negra, uma exposição de cultura afro-brasileira, na casa de espetáculos Imperator, no Méier, zona norte da capital. O Brasil Black, em sua segunda edição, terá atividades, lançamento de livros, feira de afroempreendedores e uma sessão de exibição do documentário Raça, que trata da igualdade racial, de autoria do cineasta Joel Zito.
O Brasil comemora nesta quarta-feira (20) o Dia Nacional da Consciência Negra. Feriado em 1.047 municípios, a data lembra a morte do líder negro Zumbi dos Palmares, símbolo da luta pela liberdade e valorização do povo afro-brasileiro. Segundo o presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial, deputado Luiz Alberto (PT-BA), a data deve servir de referência histórica para a conquista e ampliação dos direitos da população negra do País.
Nesta quarta-feira (20), o Movimento dos Ameaçados por Barragens (MOAB) promove ato, por ocasião do Dia da Consciência Negra, em Registro (SP). O objetivo é dar voz à luta das comunidades tradicionais do Vale do Ribeira, região que contempla mais de 60 quilombos, além de dezenas de aldeias indígenas e comunidades caiçaras.
No Dia da Consciência Negra, Emicida, acompanhado por sua banda, apresenta o show "O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui".
Nesta terça-feira (19), o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, Netinho de Paula, subiu ao palco do Anhangabaú e falou da importância de se combater o racismo. “Todo dia é de combate ao racismo”, disse.
Nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) destaca a importância de lutar pela maior divulgação e pelo efetivo cumprimento do Estatuto da Igualdade Racial. "O Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para uma reflexão maior. Vamos juntos, construir no dia a dia um País de mais igualdade racial e social", diz o deputado, conclamando a um reforço na luta pela igualdade de oportunidades e pelo pleno respeito a todos os cidadãos.
Mesmo com a implantação de políticas públicas de reparação, a situação dos negros brasileiros ainda não é das melhores. As vésperas do Dia Nacional da Consciência Negra, a ser comemorado em 20 de novembro, é possível observar notícias que apontam o crescimento do número de jovens negros assassinados, salário de trabalhadores negros inferior ao de um não negro, a prática do racismo, entre outros.
Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, diversos atos e eventos culturais estão programados em todo o país. Movimentos sociais levarão para as ruas pautas que estão no centro dos debates como a desmilitarização das polícias, a reforma política e as ações afirmativas como as cotas raciais no serviço público. Em São Paulo, será realizada a 10ª Marcha da Consciência Negra, promovida pelo movimento negro.
Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, a Secretaria Municipal de Promoção a Igualdade Racial, em parceria com a Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, promove nos próximos dias 19 e 20 de novembro uma série de shows no Vale do Anhangabaú. Com o tema “Música, Dança e Resistência”, a festa trará uma variedade de atrações de diferentes gêneros. No palco, samba, funk, soul, hip hop e outras vertentes musicais negras dão tom da festa, enquanto números de dança animam o público.
Um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta dados sobre a violência contra negros na sociedade brasileira. Intitulado "Vidas Perdidas e Racismo no Brasil", o estudo traz a relação existente entre a população negra e as forças policiais.