Um dos articuladores contra o processo de impeachment no Congresso Nacional, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou, através das redes sociais, a decisão do Senado Federal de cassar, nesta quarta-feira (31/08), o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Para Rui, a decisão foi política, autoritária e justificada por uma fome de poder.
Um dos articuladores contra o processo de impeachment no Congresso Nacional, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou, através das redes sociais, a decisão do Senado Federal de cassar, nesta quarta-feira (31/08), o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Para Rui, a decisão foi política, autoritária e justificada por uma fome de poder.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que acompanhou todo o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, postou nas redes sociais uma imagem dele ao lado de Dilma em um encontro do PCdoB e escreveu: "Minhas homenagens à companheira Presidenta Dilma Roussef. A história a absolverá. Avante".
A União Nacional dos Estudantes (UNE) entidade que há décadas luta em defesa da democracia e do povo brasileiro, lançou uma nota nesta quarta-feira (31) reafirmando seu posicionamento em não reconhecer o governo golpista de Michel Temer. A presidenta Dilma Rousseff foi afastada definitivamente da presidencia em votação que ocorreu no Senado nesta quarta-feira (31).
Foi de indignação a reação de lideranças do movimento social brasileiro à destituição da presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31) pelo Senado Federal, por 61 votos a 20. Mas não houve surpresa. De acordo com representantes do movimento estudantil, LGBT, centrais de trabalhadores e movimento de mulheres, o julgamento tinha cartas marcadas. Na opinião deles, o golpe abre o caminho para a retirada de direitos sociais e trabalhistas.
Por Railídia Carvalho
A União Brasileira de Mulheres (UBM) emitiu uma nota rechaçando a provação do impeachment ocorrido nesta quarta-feria (31) no Senado, que afastou definitivamente Dilma Rousseff da presidência. Segundo a entidade, é fundamental que a denuncia do golpe de Estado siga em frente, "A nossa luta, querida presidenta, não acaba hoje. Seguiremos denunciando o caráter machista, fascista, racista e misógino deste governo golpista", afirma um trecho do comunicado.
Em carta a Dilma Rousseff, a Frente Brasil Popular, que reúne diversas entidades de movimentos sociais, repudia a decisão do Senado afirmando que “a maioria dos senadores brasileiros dobrou-se à fraude e à mentira, aprovando um golpe parlamentar contra a Constituição, a soberania popular e a classe trabalhadora”.
O presidente do Equador, Rafael Correa, já anunciou que vai convocar o embaixador equatoriano do Brasil para consultas. O anúncio foi feito minutos depois da consolidação do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, através de sua conta no Twitter.
Um artigo publicado nesta quarta-feira (31) pelo jornal mexicano La Jornada afirma que o processo de impeachment de Dilma Rousseff é “um novo crime contra a democracia”, cometido por um Senado que tenta esconder “a vergonha de sua traição”.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, somam forças aos manifestantes que prestam apoio à presidenta Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, e que também lutam contra o golpe jurídico, parlamentar e midiático que chega ao seu desfecho no Senado nesta quarta-feira (31).
No momento em que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff completa seu desfecho no Senado, manifestações multiplicam-se em todo país e no exterior para dizer não ao golpe em curso no país. Nesta quarta-feira (31), uma vigília promovida pelos movimentos sociais ocorre no Palácio da Alvorada, prestando apoio à presidenta e resistindo contra o fim do regime democrático.
A atriz Letícia Sabatella enviou uma carta aberta à Dilma Rousseff onde se manifesta, uma vez mais, em defesa da democracia e contra o golpe em curso. No documento, ela se diz tranquila em defender o mandato da presidenta, ao qual sempre fez oposição de esquerda, por acreditar que seria possível avançar mais nas conquistas sociais. Reconhece, porém, que o processo de impeachment evidenciou o quão difícil é trabalhar pelos mais pobres.