Em meio ao turbilhão de emoções que o processo de impeachment tem provocado nos brasileiros, a cantora e compositora Fernanda Takai, do grupo Pato Fu, fez questão de visitar Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada nesta terça-feira (3). O encontro emocionante entre as duas foi divulgado pelas redes sociais oficias da presidenta.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou em sua conta no Twitter que, caso o golpe contra Dilma Rousseff se consolide, vai retirar seu embaixador, José Kinn, do Brasil por não reconhecer o processo de destituição da presidenta. Explicou que a medida se dá porque seu país defende “a democracia e a paz”.
O jurista e professor de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira, afirmou que a sessão do processo de impeachment, desta segunda-feira (29), com a presença da presidenta eleita Dilma Rousseff, demonstrou que “esse julgamento tem muito pouco de jurídico” e que o fato dela comparecer não legitima o processo.
Por Dayane Santos
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, enviou uma mensagem ao também ex-presidente Lula, sobre o golpe no Brasil. Para ela, o julgamento político contra Dilma Rousseff significa “voltar ao passado de pobreza e mediocridade para as grandes maiorias em benefício do imenso poder econômico de poucos”.
“Não sei se é porque sou mulher, mas só eu sei o quanto me custa manter a cabeça erguida e o coração valente”. Postei este retrato no Facebook, ontem, à medida que eu ouvia o discurso da presidente eleita Dilma Rousseff. Principalmente, no dizer de si mesma, estávamos nós duas no espelho, olhando uma para a outra. Foi quando ela falou: “Muitos hoje me perguntam de onde vem a minha energia para prosseguir. Vem do que acredito”.
Por Ana Mary C. Cavalcante*
Existem momentos históricos que só ganham este status depois de passados muitos anos. A execução, em 21 de abril de 1792, de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, por exemplo, só passou a ter a dimensão merecida várias décadas depois.
Por Wevergton Brito Lima*
Desde o início do processo de impeachment a presidenta afastada, Dilma Roussef, é achincalhada nas redes sociais com forte apelo misógino. A desconstrução de sua imagem foi determinante pra convencer uma parcela da população de que ela não tinha condições de continuar governando o país.
Por Luciana Oliveira*, em seu blog
Os golpistas fizeram de tudo para evitar a presença de Dilma Rousseff diante do tribunal de exceção do Senado na manhã desta segunda-feira (29). Espalharam boatos e estimularam a cizânia. Temiam a repercussão do seu pronunciamento – no Brasil e no mundo.
Por Altamiro Borges*
Dilma em depoimento histórico nesta segunda-feira (29) lembrou que esteve em plena ditadura na mesma condição de ré. Negou os crimes e por falta de ato criminoso todo esse processo não passa de um golpe. A presidenta afastada ainda afirmou que sua cassação seria pena de morte política. Assista a íntegra do discurso que realizou no Senado.
Nas suas considerações finais, na sessão do Senado Federal que julga o pedido de impeachment de seu mandato, a presidenta Dilma Rousseff pediu que os senadores tenham “consciência” na hora de avaliar o processo. “O país precisa de todos vocês”, disse. Defendendo que é preciso ter “maturidade”, ela avaliou que o embate político é algo normal, mas rechaçou a tentativa da oposição de “inventar crimes de responsabilidade” e “transformar o orçamento público em espaço de disputa ideológica”.
O senador Telmário Mota (PDT-RR) confirmou, na sua fala no Senado, nesta segunda (29), que tem "absoluta certeza" de que a presidenta Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. "Hoje a senhora está aqui sendo julgada politicamente", disse Mota.
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender um plebiscito para consultar a população sobre a antecipação das eleições presidenciais, em vários momentos, durante a sessão do impeachment no Senado nesta segunda-feira (29).