Aos responder os questionamentos dos senadores, a presidenta Dilma Rousseff desmonta, ponto a ponto, a tese de crime de responsabilidade fiscal. Em resposta ao questionamento da senadora Ana Amélia (PP-RS), defensora do impeachment, em que disse que a presença de Dilma no processo de julgamento do impeachment "legitimava o processo" e portanto, não era golpe, Dilma afirmou que compareceu ao Senado porque a Casa precisa ser preservada.
No dia que a presidenta Dilma Rousseff faz sua defesa pessoalmente no julgamento do processo do Impeachment a qual foi submetida, manifestantes saem às ruas nesta segunda-feira (29) para demonstrar seu descontentamento e indignação com a ruptura do regime democrático no país.
Pelas redes sociais, juristas de diversas áreas comentaram o discurso da presidenta Dilma Rousseff em sua defesa no processo de impeachment no Senado, nesta segunda-feira (29).
Em discurso nesta segunda-feira (29), no plenário do Senado, a presidenta afastada Dilma Rousseff afirmou que o processo de impeachment é um "pretexto para derrubar um governo legítimo" e "viabilizar um golpe na Constituição que, se consumado, resultará na eleição indireta de um governo usurpador".
A presidenta da Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG), Tamara Naiz, posicionou-se a respeito do desfecho do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff que passa pelo julgamento final no Senado. Segundo Tamara, "Ela sabe que esse tribunal não passa de um jogo de cartas marcadas, mas mesmo assim com a altivez e coragem de quem nada teme se apresenta".
A presidenta eleita Dilma Rousseff fala neste momento fazendo sua defesa no julgamento final no processo de impeachment, nesta segunda-feira (29). A presidenta afirmou que o seu mandato é marcado pela defesa da Constituição. “Sempre acreditei na democracia e no Estado de Direito. Jamais atentarei contra o que acredito ou praticaria atos contra os interesses daqueles que me elegeram”, afirmou a presidenta afastada na parte inicial de sua fala.
O ator Wagner Moura emitiu neste domingo (28) um manifesto em rechaço ao golpe em curso no Brasil. Artistas e intelectuais o apoiaram e assinaram junto o documento. Entre os signatários estão Chico Buarque, Caetano Veloso, Marieta Severo, Camila Pitanga e Paulo Betti.
"Dilma, guerreira, do povo brasileiro!", assim foi recebida a presidenta Dilma Rousseff (PT) ao chegar no Congresso Nacional por volta das 9 horas desta segunda-feira (29), para a sessão do processo de impeachment. Dilma fara a sua defesa contra a farsa do impeachment apontando que as acusações de crime de responsabilidade fiscal em função de pedaladas fiscais e decretos suplementares editados entre 2014 e 2015.
A presidenta eleita Dilma Rousseff chegou às 9h06 ao Congresso, acompanhada do ex-presidente Lula. No Salão Branco, foi recebida com flores, aplausos, abraços e beijos de um grupo de senadores e deputados aliados. Ao som de “olé, olé, olé, olá/ Dilma, Dilma”, ela encaminhou-se para a sala de reuniões da Presidência do Senado.
O ator Matheus Nachtergaele publicou em sua página no facebook, neste domingo (28), uma carta em que manifesta apoio a presidenta Dilma Rousseff, que participa de sessão de julgamento do impeachment no Senado. "Dilma foi eleita por um povo mais forte e feliz, e agora, eu sei, estamos mais tristes e mais inseguros", afirmou o ator.
A presidenta Dilma Rousseff participa nesta segunda-feira (29) da sessão do Senado Federal que julga o pedido de impeachment de seu mandato – o que, na verdade, se trata de um golpe parlamentar, jurídico e midiático. A presidenta denunciará o golpe em curso e responderá a perguntas dos senadores.
O advogado tributarista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ricardo Lodi Ribeiro, iniciou por volta das 20h15 seu depoimento à sessão do impeachment do Senado. Loddi Ribeiro, conforme ficou acertado anteriormente, está se manifestando como informante e não como testemunha, pelo fato de ser advogado da presidenta afastada Dilma Rousseff junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).