Em entrevista realizada pela jornalista estadunidense Christiane Amanpour, da CNN, e que será exibida nesta quinta-feira (28) pela emissora de televisão a cabo a partir das 22 horas, horário de Brasília, em seu canal internacional em inglês, a presidenta do Brasil Dilma Rousseff fala sobre o processo de golpe de Estado em curso no Brasil e sobre sua luta em manter os princípios da democracia vigentes no país.
A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (28), em Brasília, o ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel. Ele manifestou solidariedade à presidenta e repeliu o processo de impeachment que tramita no Senado.
A uma plateia formada por ativistas dos direitos humanos, a presidenta Dilma Rousseff disse, nesta quinta (27), que o processo de impeachment em curso no Senado coloca em xeque não só o seu mandato, mas a própria democracia e uma série de direitos. Ao reiterar que o pedido de impedimento tem problemas desde sua origem, ela disse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é o “pecado original” do impeachment.
"Às vezes, as mães choram de alegria", disse a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (26), ao pequeno Mateus. Ele havia reparado nas lágrimas no rosto da sua mãe Elisa, que recebeu, em Salvador, as chaves da sua nova casa, onde vai morar com os 4 filhos. "Bota tudo pra estudar", recomendou a presidenta, à beneficiária do Minha Casa, Minha Vida.
Li hoje no Wall Street Journal uma notícia muito interessante. A classe média alemã está furiosa com o presidente do Banco Central Europeu porque este tornou a taxa de juros básica negativa. Como essa classe média vota no partido conservador (democrata-cristão) hoje no governo, seus políticos estão também inconformados com a política de Mario Draghi – que certamente é a política correta, dado o baixo crescimento da Zona do Euro e taxa de inflação próxima de zero.
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira
A presidenta Dilma Rousseff esteve em Salvador nesta terça-feira (26/04) para entregar as chaves de casas para 2800 famílias beneficiadas pelo programa ‘Minha Casa Minha Vida’ (MCMV) na capital baiana. Na oportunidade, Dilma enalteceu o valor dos programas sociais, que são marcas da sua gestão, como o MCMV, e tornou a denunciar, duramente, a existência de um golpe em curso contra o seu mandato, materializado através do processo de impeachment.
O jurista Fábio Konder Comparato aponta que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma tentativa de forjar "grosseiramente" a existência de um crime de responsabilidade.
A presidenta Dilma Rousseff bateu duro nas manipulações golpistas em seu discurso na cerimônia de entrega de casa do programa Minha Casa Minha Vida, em Salvador (BA). “Sou acusada de algo praticado no Brasil desde 1994”, enfatizou Dilma. “Mas só em 2014 isso virou crime. Isso significa dois pesos e duas medidas. Significa injustiça. Por isso digo: estou sendo vítima de uma grande injustiça”, completou.
O vice-presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e membro da Frente Brasil Popular, Walter Sorrentino, denunciou ao Portal Vermelho as consequências nocivas ao país do golpe de Estado em curso, resultado da insistência da direita em promover o terceiro turno e, desta forma, causar um cenário de caos e ingovernabilidade no Brasil.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiou o discurso da presidenta Dilma Rousseff na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na sexta-feira (22).
O ator Zé de Abreu defendeu a presidenta Dilma no Programa do Faustão. “A corrupção começou a aparecer no Brasil porque, pela primeira vez, ela começou a ser combatida verdadeiramente”, afirmou Abreu. Para o ator, o combate à corrupção pode retroceder se “entregarem o galinheiro às raposas” e lembrou que Temer foi citado pela quarta vez na Lava Jato e para Eduardo Cunha foram pedidos 130 anos de prisão. “É um negócio absurdo. Como é que o Cunha pode julgar a Dilma?”, questionou o ator.
O Juiz Baltasar Garzón, que prendeu o ditador chileno Augusto Pinochet e se tornou tão conhecido na Europa como Sergio Moro no Brasil, demonstra em artigo, publicado neste domingo (24), indignação com o que está acontecendo com a democracia brasileira.