O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado nas urnas, convoca a população para ir às ruas pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mas não comparece. Essa não é a primeira vez que o senador dá cano em seu companheiros oposicionistas, pelo contrário, trata-se de uma marca do tucano.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, fez breve declaração sobre as manifestações ocorridas neste domingo (13) no país.
A presidenta Dilma Rousseff saudou, neste sábado (12), a aprovação do Acordo de Paris, o novo pacto global sobre o clima, e destacou o papel decisivo do Brasil nesta “nova fase de luta contra a mudança do clima”.
A sexta-feira, 11 de dezembro de 2015, foi um dia histórico em Porto Alegre, marcado por por manifestações em defesa da democracia e contra o golpe. Foi lançada a Frente Brasil Popular, o Movimento Pela Legalidade e a Democracia e a realização da Marcha dos Sem, passeata que reuniu cerca de cinco mil pessoas.
A presidenta Dilma Rousseff pediu, nesta sexta (11) que Supremo Tribunal Federal (STF) anule a todos os atos praticados até agora pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em relação ao impeachment – tanto o acolhimento do pedido quanto a formação da comissão especial que analisará o tema. Ao prestar informações para o julgamento da ação do PCdoB que questiona o rito do processo, a presidente argumentou que Cunha não ouviu sua defesa antes de tomar a decisão.
“Contra o golpismo e fora Cunha!” essa é a palavra de ordem que vem unificando o movimento social em defesa da Constituição e pela democracia, movimentação essa que denuncia um golpe da direita em curso no país, que pretende tirar o mandado legítimo da presidenta Dilma Rousseff e promove o quadro de ingovernabilidade.
Foi lançada oficialmente nesta sexta-feira (11) em Porto Alegre, a Frente Brasil Popular, uma ampla aliança que reúne mais de setenta entidades representativas de diversos segmentos, entre eles movimentos sociais, sindicais, pastorais, partidos políticos de esquerda, movimentos populares do campo entre outros, que se unificaram em defesa da democracia contra o golpe que está em curso.
Por Diógenes Junior*, especial Portal Vermelho e Jornalistas Livres
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta sexta-feira (11), em evento na Espanha, o processo de impeachment aberto contra a presidenta Dilma Rousseff. Para ele, trata-se de uma reação “desesperada” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os últimos 13 anos de governo resultaram em avanços nas políticas emancipatórias de direitos humanos, apontou a ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, durante a entrega da 21ª edição do Prêmio Direitos Humanos, nesta sexta-feira (11). Ela disse também que para garantir que os avanços na sociedade brasileira continuem não são aceitáveis as tentativas não fundamentadas de retirar do governo a presidenta eleita democraticamente.
Em discurso durante a entrega do Prêmio dos Direitos Humanos 2015, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou o seu compromisso com a democracia ao dizer que seu "governo lutará contra o impeachment". Ela também enfatizou que "os direitos humanos sucumbem sem democracia".
Questionado pelos jornalistas sobre o julgamento da ação do PCdoB que questiona as manobras impostas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na análise do pedido de impeachment, o ministro Gilmar Mendes, afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar o processo com “cuidado”.